Patrocínio

Epic Games Store ainda opera no prejuízo para atrair usuários

Cinco anos depois de seu lançamento, Epic Games Store continua sem gerar lucros, trabalhando no prejuízo para ser competitiva e consolidar base de usuários

7 nov 2023 - 19h16
(atualizado às 22h34)

Segundo Steve Allison, chefe da Epic Games Store, a loja digital da Epic Games continua sem gerar lucros mesmo após cinco anos de seu lançamento. A loja ainda opera absorvendo prejuízo, entre contratos de exclusividade e jogos gratuitos, para consolidar base de usuários com o objetivo de concentrar metade de receita do mercado de games.

Foto: Imagem: Divulgação/Epic Games / Canaltech

A afirmação de Allison foi parte de seu depoimento no julgamento do caso Epic Games contra o Google, que teve início nesta segunda-feira (6). Apesar de impressionar, as afirmações do executivo da Epic Games não surpreendem, uma vez que já está estabelecido que a estratégia de marketing da loja não é exatamente sustentável.

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Epic Games Store oferece jogos grátis e exclusivos para ampliar sua base de usuários. (Imagem: Epic Games Store/Reprodução)
Foto: Canaltech

Absorvendo prejuízo

Essa estratégia de marketing de absorver prejuízo não foi inventada pela Epic Games Store e é, inclusive, bastante comum no varejo físico e e-commerce. Para entrar em mercados com marcas consolidadas, como a Steam no caso das lojas digitais de jogos, é preciso mais do que oferecer os mesmos produtos.

Isso porque, de maneira geral, o preço de um jogo é estabelecido por sua publicadora, e as lojas digitais apenas definem qual a sua margem de lucro baseado no acordo de repasse para os desenvolvedores. Uma das primeiras estratégias da Epic Games Store para atrair o público é justamente afirmar que seu repasse para os devs é maior, apelando para a empatia do consumidor.

No entanto, isso não afeta a experiência do usuário. Por essa razão, a Epic Games Store estreou no mercado em 2018 com promoções agressivas e distribuição de jogos grátis em catálogo rotativo a cada semana.

Naturalmente, isso tem um custo, que segundo Allison varia de US$ 7 milhões a US$ 25 milhões por jogo "grátis", dependendo do tamanho do jogo. Além disso, a Epic ainda desembolsa uma quantia considerável para firmar acordos de exclusividade — algumas vezes temporária — com desenvolvedoras como a Remedy (Allan Wake 2) e Ubisoft (Assassin's Creed Mirage; The Crew Motorfest).

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Vale ressaltar que esse prejuízo é gerado, exclusivamente, nas operações da loja digital da Epic Games e não da empresa como um todo. A receita total da empresa ainda leva em consideração o sucesso de Fortnite e os contratos de royalties de 5% dos lucros para jogos desenvolvidos utilizando os motores gráficos Unreal Engine que superam receita de US$ 1 milhão.

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