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Sob saia da mãe, Lili admite dificuldade com novo sistema do vôlei de praia

19 set 2013 - 19h33
(atualizado às 19h50)
<p>De volta à terra onde cresceu para etapa do circuito brasileiro de vôlei de praia, Lili esbanja sorrisos</p>
De volta à terra onde cresceu para etapa do circuito brasileiro de vôlei de praia, Lili esbanja sorrisos
Foto: Gabriel Francisco Ribeiro / Terra

A capixaba Lili estava exultante durante encontro com a imprensa nesta quinta-feira, antes do início da segunda etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, no Espírito Santo. Em casa, a atleta, que faz dupla com Rebecca no circuito brasileiro, esteve acompanhada da mãe durante todo o tempo e não parou de exibir sorrisos – a matriarca, com a chance de ter a filha por perto, também era toda alegria. O reencontro aconteceu mais cedo e já teve até paparicos de mãe, como almoço.

“Cheguei hoje de manhã, fui direto para casa. Pô, tomei café em casa. Aí descansei um pouquinho porque viajamos de madrugada e depois almocei também em casa, fiquei mais forte. Dei uma recuperada. Agora vim para cá bater bola e depois vamos para o hotel para concentrar porque é muito tempo longe e a gente pode ficar dispersa por querer matar a saudade. Mas depois vou ficar até terça de manhã para curtir um pouquinho”, disse.

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Casada com a ex-jogadora de praia Larissa, Lili atualmente vive em Fortaleza com a companheira – de quem ainda se recusa a falar qualquer coisa, tamanha a repercussão, a seu ver desnecessária, do casamento. Com a oportunidade de poder jogar novamente na terra onde nasceu, Lili já sabe o que encontrará nas arquibancadas da arena montada na praia de Camburi.

“Vai ter família e amigos gritando nome. Sou suspeita para falar de jogar em casa porque eu sou apaixonada por esse lugar, me traz muita energia boa. Minha família sempre me apoiou em tudo, foi minha base. E jogar perto deles é bom, me faz crescer, ficar mais forte. Você acaba se superando por eles. Aqui que eu nasci para o vôlei de praia, perto deles. Hoje eu estou longe deles, mas eu espero que eu possa aproveitar esses poucos dias e dar muita alegria para a minha família e amigos”, exaltou.

Mesmo com a oportunidade de dar um título para as pessoas próximas, Lili sabe que terá uma grande dificuldade: o novo sistema criado pela Confederação Brasileiro de Vôlei (CBV), que ainda não foi totalmente acostumado – ou digerido – pelos atletas. Na Seleção nacional, a capixaba faz parceria com Bárbara, mas no circuito brasileiro volta a ter Rebecca ao lado nas areias. Tais mudanças, em sua visão, complicam a dupla.

“É muito difícil, o começo foi mais difícil talvez porque a primeira etapa (Recife) treinei três dias com ela antes de ir para a disputa. A gente ainda está aprendendo a conciliar as duas coisas. A gente tem que se adaptar ao sistema. A adaptação foi mais difícil no começo, agora estamos acostumando, até eles estão  vendo o que funciona. É o primeiro ano, de experiência, de teste, acho que tem  só a melhorar nos próximos anos, vão ver o que não deu certo”, explicou.

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Adaptada ou não, Lili pelo menos vai com a motivação máxima para ser campeã, por jogar em casa. A intenção é superar o segundo lugar do Recife, quando perdeu para Taiana/Talita, para brigar pela liderança do circuito brasileiro, antes de ter que se adequar à outra parceira novamente para jogar o Grand Slam de São Paulo do Circuito Mundial.

*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei

Fonte: Terra
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