Foi inaugurado na manhã deste domingo (15), em Santos, o Museu Pelé. O espaço é localizado no bairro do Volongo, região central da cidade, e reúne um acervo de 180 itens do acervo do ex-jogador, além de área interativa multimídia e exposições temporárias. Na abertura, Pelé recebeu diversas personalidades políticas.
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O nome mais aguardado era o de Dilma Rousseff, mas a presidente não compareceu. Ainda assim, Dilma enviou uma mensagem gravada de cerca de dois minutos. No vídeo, a presidente destacou “nosso craque, nosso rei”, que “merece ser reverenciado.
“(A inauguração do museu) é um ato de simbolismo e reconhecimento. As novas gerações merecem conhecer as façanhas deste jogador completo”, afirmou Dilma, destacando Pelé como “um exemplo para todos os meninos de periferia”.
A presidente, que não discursou na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, destacou também a realização do evento no Brasil para dar ainda mais importância aos feitos de Pelé. “Perpetuamos a história no evento (Copa do Mundo) que transformou Edson em Pelé”, acrescentou.
A solenidade foi também arcada pela presença de manifestantes contrários à Copa do Mundo. O grupo, de cerca de 50 pessoas, foram mantidos afastados da inauguração do Museu Pelé com a presença de policiais. Ainda assim, com megafones, foram ouvidos no edifício que homenageia o ex-camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira.
A abertura do museu contou ainda com a presença de representantes da classe política, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; a ministra da cultura, Marta Suplicy; e o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. Ídolos do Santos, como Dorval, Pepe, Lima e Edu, também compareceram, assim como o jovem atacante Gabigol.
A cerimônia, marcada para começar às 9h, foi iniciada apenas às 10h50. No total, o Museu Pelé conta com mais de 2,5 mil peças, cedidas em forma de comodato. A primeira exposição temporárias já foi aberta e leva o nome de “Quatro Copas e Um Rei”.
