De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o grupo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos de Neymar antes de sua negociação com o Barcelona, quer acesso aos contratos da venda do jogador para possivelmente cobrar do Santos e do clube espanhol uma quantia maior. A empresa recebeu na transação cerca de 6,8 milhões de euros (R$ 22,3 milhões), correspondentes a 40% do valor de 17,1 milhões de euros recebidos pelo Santos (R$ 56,2 milhões). Porém, afirma que a porcentagem devia ser cobrada sobre o valor total da operação, que o Barcelona admitiu ter sido superior a 86 milhões de euros (mais de R$ 282 milhões).
Os documentos que o DIS quer avaliar são o contrato de venda, o acordo para a realização de dois amistosos entre Santos e Barcelona, o que fala sobre a preferência de compra de jogadores da base santista e por fim o contrato firmado em 2011 entre Barcelona e Neymar, pelo qual o jogador recebeu um adiantamento de 10 milhões de euros (R$ 32 milhões). O Barcelona, por sua vez, argumenta que o valor desembolsado pelos direitos federativos de Neymar se resumiu, tecnicamente, aos 17,1 milhões de euros pagos ao Santos, e que os outros acordos citados não têm relação direta com a compra do jogador.
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