O Palmeiras defendeu a utilização de gramados sintéticos após a crítica conjunta de jogadores, como Neymar, Lucas e Gabigol. O Alviverde afirmou que "respeita a opinião dos atletas", mas trata-se de "críticas rasas e sem base científica".
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
"O clube respeita a opinião dos atletas que manifestaram preferência por campos de grama natural e considera urgente o debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro; este problema, contudo, não será solucionado com críticas rasas e sem base científica", diz trecho da nota publicada pelo Palmeiras nas redes sociais.
O clube alviverde destacou que o uso do gramado sintético é certificado pela Fifa e que o gramado passa por inspeções regulares. Afirmou ainda que falta comprovação científica de que o sintético causa mais lesões do que a grama natural.
"Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais", afirma.
Diante da publicação realizada conjuntamente por alguns jogadores contra a utilização de gramados artificiais no futebol brasileiro, a Sociedade Esportiva Palmeiras esclarece que:
- O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a… pic.twitter.com/O8aIYYc3rY
— SE Palmeiras (@Palmeiras) February 18, 2025
Campanha contra grama sintética
A campanha acontece após o clássico entre Palmeiras e São Paulo, quando Luis Zubeldía reclamou do gramado sintético e afirmou que Oscar e Lucas começaram no banco por causa do gramado sintético do Allianz Parque.
No Brasil, além do Palmeiras, Botafogo, Athletico-PR e Atlético-MG também contam com gramados sintéticos em seus estádios. Após reformas, a Arena Barueri e o Pacaembu também optaram por este tipo de piso.