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Mundial de Surfe pode ser decidido em ondas ruins no Havaí

14 dez 2014 - 20h11
(atualizado às 20h24)

O sábado maravilhoso de sol e belos tubos, porém perigosos, no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí, deu falsas esperanças ao público de que a decisão do Billabong Pipe Masters seria em um domingo mais inesquecível ainda. Contrariando às expectativas, o dia amanheceu chuvoso e com o mar mexido na praia de Pipeline, por isso a competição foi adiada novamente. O Terra acompanha todos os detalhes e transmite o evento ao vivo.

O outside da bancada mais famosa do Havaí neste domingo estava deserto. Até o surfista brasileiro Lucas Chumbinho, de 18 anos, que caiu no mar de Pipe todos os dias desde o início do campeonato, não entrou na água.

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Começou! Primeiro dia em Pipeline é marcado por belos tubos
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"Hoje estava bem ruim, a chuva e o vento de ontem acabou balançando bastante o mar. O Havaí é um lugar muito imprevisível, a gente não sabe quando o mar vai ficar bom ou quando vai ficar ruim", disse o carioca, oriundo de Saquarema, que também disputa o WQS, a divisão de acesso.

Mas o cenário é ainda pior do que um domingo nublado sem ondas. Tudo porque a previsão para a próxima semana não vai ajudar os organizadores do evento. Nesta segunda-feira a formação deve variar de 8 a 12 pés (o equivalente a 3 metros), condições menores que o dia anterior que tiveram ondas de 15 a 18 pés. E de terça em diante fica mais desanimador ainda: o mar cai para 5 a 8 pés, o que pode comprometer os famosos e tão necessários tubos havaianos.

A previsão só volta a melhorar no próximo domingo, dia 21 de dezembro, mas a janela da etapa já terá acabado. "“Eu acho que a Associção de Surfistas Profissionais (ASP) vai ter que dar uma corrida no campeonato, porque não tem muita previsão, vai ficar uns 5 dias de ondas ruins. Eles acabaram perdendo alguns dias que estavam surfáveis e vão acabar pegando uns dias que não vão estar muito bons”", lamentou Chumbinho.

<p>Medina é o líder do ranking mundial</p>
Medina é o líder do ranking mundial
Foto: Kent Nishimura / AFP

Sendo assim, há a possibilidade de a grande final do Pipe Masters acontecer em um dia com ondas pequenas e até sem formação tubular por conta do tamanho, algo raríssimo para a etapa final do tour, que costuma sediar algumas das melhores baterias do ano.

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3ª rodada de risco para os concorrentes ao título

Na terceira etapa do Pipe Masters, os três candidatos ao título mundial enfrentarão fortes adversários na água. O brasileiro Gabriel Medina disputará a bateria com Dusty Payne. O local convidado venceu a etapa prime de Haleiwa, a primeira da perna havaiana, e tem chances de ser o campeão da tríplice coroa. Dusty está acostumado com estas ondas e é um dos que está surfando melhor Pipeline este ano, aliás, está bem no WQS e deve se classificar para a elite do ano que vem.

Já o australiano Mick Fanning terá que passar por Jeremy Flores para continuar na briga pelo título. O adversário francês, campeão do Pipe Masters em 2010, não tem muitas conquistas no tour apesar de correr o circuito há oito anos. Mas em Pipeline ele adquire um destaque especial, já que costuma ser uma pedra no sapato em condições tubulares.

O onze vezes campeão mundial Kelly Slater ficará de frente com outro brasileiro que não o seu rival de título. Alejo Muniz, que nasceu na Argentina mas foi criado em Bombinhas, em Santa Catarina, está brigando pela sobrevivência no tour. Por isso, precisa fazer um bom resultado na etapa se quiser se manter no WCT ano que vem. Alejo é o 29º no ranking mundial e a necessidade pode contar a seu favor.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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