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Santos acredita que pode transferir dívida com o Inter, caso vença processo e negocie Sasha; entenda

Acordo envolvendo a ida de Yuri Alberto ao Colorado permite que o Peixe envolva pendência em possível futura transferência de Sasha

5 ago 2020 - 07h34
(atualizado às 07h34)

Membros da diretoria do Santos estão confiantes que possam resolver uma das suas pendências financeiras, essa envolvendo uma dívida de 2 milhões de euros (R$ 12,4 mi na cotação atual) com o Internacional pela compra de 50% dos direitos econômicos do atacante Eduardo Sasha, adquiridos em janeiro - a outra metade fez parte da troca entre os clubes envolvendo o lateral-esquerdo Zeca, em 2018.

Eduardo Sasha não treina com o elenco santista desde o dia 20 de julho (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Eduardo Sasha não treina com o elenco santista desde o dia 20 de julho (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Foto: Lance!

O acordo inicial previa pagamento de 24 parcelas de 84 mil euros (R$ 523,6 mil na cotação atual), porém não houve pagamento da parte santista refente aos meses entre abril e julho, abrindo precedentes para que o Colorado cobrasse a dívida integralmente. No entanto, além da repactuação dessa dívida, o acordo entre o Alvinegro Praiano e o Inter, por conta da ida do atacante Yuri Alberto ao Colorado, também inclui a possibilidade do Peixe transferir a pendência para algum clube que interessado em Sasha. Mas, para isso acontecer, o Peixe terá que vencer um processo movido pelo jogador contra o clube.

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No dia 19 de julho, o atacante acionou o clube na 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Santos, alegando pendências financeiras, como redução salarial de 70%, sem consentimento, entre abril e junho, ausência de recolhimento de FGTS desde novembro e não pagamento do 13º salário de 2019. A audiência do caso está marcada para o dia 18 de agosto, às 11h, onde o jurídico santista terá o direito de apresentar a sua defesa.

Inicialmente, Sasha teve o seu pedido de tutela antecipada negado. Nova responsável pelo caso, a juíza Norma Gabriela Oliveira dos Santos Moura alegou que não havia elementos que fundamentassem tal decisão. Isso aconteceu nesta segunda-feira (03), dois dias depois do primeiro juíz do processo, Carlos Ney Pereira Gurgel, se retirar da ação, alegando motivos de foro íntimo. Menos de 24 horas antes, o magistrado já havia concedido a urgência para que o atleta rescindisse o seu contrato com o Alvinegro Praiano, mas revogou a decisão sem sequência.

Oficialmente, o Santos se limitou a dizer que os termos negociados foram bom para ambas as partes. Enquanto isso, a assessoria do presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, alega que o acordo com o Peixe foi costurado pelo Departamento de Futebol do clube que, por sua vez, afirma que não comentará sobre os termos do negócio.

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