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Procuradoria dos EUA quer 10 anos de prisão para José Maria Marin

Ministério Público dos Estados Unidos teria solicitado pena de dez anos para o ex-presidente da CBF, que está em prisão domiciliar; sentença sai no final de agosto

15 ago 2018 - 18h41
(atualizado às 18h51)

A sentença de José Maria Marin só sai no dia 22 de agosto, mas o ex-presidente da CBF pode receber uma pena de 10 anos, como informou o "Estado de São Paulo". O jornal afirma que o Ministério Público dos Estados Unidos solicitou a pena e ainda quer que o cartola devolva o dinheiro desviado por ele. Quem está à frente do caso é a juíza Pamela Chan.

José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Foto: Lance!

Em 2017, Marin foi condenado por seis crimes, com valores de propina de aproximadamente US$ 6,5 milhões: foram três envolvendo fraude financeira, dois de lavagem de dinheiro e um por organização criminosa.

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De acordo com o Estadão, os advogados do cartola solicitaram ao tribunal que ele seja solto "imediatamente", alegando que o tempo passado em prisões na Suíça e em seu domicílio nos Estados Unidos tenham sido suficientes.

A idade de Marin (86 anos) teria sido um fator essencial para a diminuição da pena de 24 para dez anos pedidos pela procuradoria. Os procuradores insistem que o brasileiro pague uma "multa substancial". Fifa, Conmebol e Concacaf visam recuperar U$120 milhões: a entidade máxima do futebol quer U$28 milhões, enquanto os sul-americanos pretendem receber US$94 milhões. A CBF abriu mão de possíveis ressarcimentos.

A Justiça americana já congelou cerca de U$100 milhões - vindos de multas e pagamentos por outros acusados de corrupção - e recolheu outros US$300 milhões.

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