O melhor da Rússia: os destaques e decepções da Copa de 2018

A Copa do Mundo da Rússia se encerrou neste domingo com a França conquistando o seu bicampeonato da competição, contra a Croácia, em Moscou. O Mundial contou com algumas surpresas e decepções. Resultados e classificações inesperadas foram a marca do torneio. Confira a seguir...

Alemanha: defendendo o título, os alemães eram fortes candidatos para conquistar o Mundo novamente. Com um elenco de muita qualidade e a permanência de Joachim Löw, a expectativa era a melhor possível. Porém, o sonho foi por água abaixo logo na primeira fase: Derrota para o México na estreia, vitória no último lance contra a Suécia e fracasso diante da Coreia do Sul.

Espanha: os espanhóis encontraram um enorme problema às vésperas da estreia na Copa. Lopetegui deixou o comando da seleção espanhola para assumir o Real Madrid e Hierro foi o substituto. A equipe se classificou com dificuldades em primeiro lugar no grupo, mas caiu logo nas oitavas de final, contra a Rússia, em derrota nas penalidades.

Argentina: de fato foi uma Copa para ser esquecida pelos argentinos. A equipe sofreu para avançar até as oitavas, fase que foi derrotada para a França. Nada estava dando certo e Messi mais uma vez não conseguiu corresponder e teve uma participação discreta no Mundial. Alvo de muitas críticas, o técnico Jorge Sampaoli não conseguiu encontrar o time ideal, algo que influenciou muito no péssimo desempenho na Copa.

Seleção Brasileira: sem muitas dificuldades na fase de grupos, o Brasil enfrentou o México nas oitavas e demonstrou uma certa evolução no desempenho da equipe Porém, nas quartas, a Seleção enfrentou a badalada 'Geração Belga' e não conseguiu avançar. Derrota por 2 a 1 e nó tático dos europeus.

Foi a primeira Copa do Mundo desde 1982 que não contou com seleções africanas nas oitavas de final. Todas as cinco foram eliminadas ainda na fase de grupos.

Croácia: com o melhor jogador do Mundial pela escolha da Fifa, os croatas surpreenderam o mundo e chegaram até a grande final, contra a poderosa França. Entretanto, o título não veio desta vez, mas não há motivos para esconder o sorriso. Até chegar a decisão, a equipe passou por três disputas de pênaltis e contou com o brilho do goleiro Subasic para ir avançando de fase.

Bélgica: com o melhor ataque da competição (16 gols), os belgas corresponderam às expectativas de seu país e da imprensa internacional e foram eliminados apenas nas semifinal, para a França. Nas quartas, a Bélgica eliminou a Seleção Brasileira, uma das grandes favoritas ao título. Na disputa entre terceiro e quarto, a equipe liderada por Hazard e De Bruyne derrotou a Inglaterra e ficou com a terceira colocação no Mundial.

Rússia: os anfitriões começaram a fazer bonito logo na estreia, goleando a Arabia Saudita por 5 a 0. E foi apenas o início. Com classificação garantida, os russos enfrentaram a Espanha nas oitavas e com raça, venceram nas penalidades. Nas quartas veio a eliminação mas o orgulho continuou, a Rússia não conseguiu derrotar a Croácia e caíram nos pênaltis.

França: de forma invicta, a equipe comandada por Deschamps deixou as dúvidas e incertezas para trás e conquistou o bicampeonato mundial. Com o trio Griezmann, Kanté e Pogba em alto nível, os franceses foram de forma incontestáveis durante a competição e ainda contou com uma formação sólida e segura.

Lionel Messi: o gênio não conseguiu levar sua equipe longe no Mundial e viu a Argentina cair logo nas oitavas. O camisa 10 perdeu um pênalti na estreia e fez apenas um gol durante toda a competição.

Jorge Sampaoli: perdido, o técnico da seleção argentina pouco conseguiu fazer para evitar o desastre no Mundial. Pedindo conselhos para os jogadores tanto no treino, como durante os jogos, Sampaoli não suportou a pressão e foi dispensado da Argentina no dia da final da Copa. O comandante foi um dos pontos mais negativos do torneio.

Neymar: o camisa 10 da Seleção Brasileira marcou duas vezes no Mundial e volta para a casa sob muitas críticas da imprensa e torcida internacional, por conta de suas supostas simulações. O astro ainda se recusou a falar com a imprensa após a eliminação diante da Bélgica e demonstrou pouco protagonismo durante a Copa.

Cristiano Ronaldo: com três gols na estreia, o craque tornou-se o jogador mais velho a marcar três gols em uma partida de Copa. O feito aconteceu no empate por 3 a 3 contra a Espanha. Ele ainda entrou para o seleto grupo de jogadores que marcaram em quatro edições consecutivas, ao lado de Pelé, Uwe Seeler e Klose.

Mbappé: eleito o melhor jogador jovem da Copa, Mbappé se tornou o jogador mais novo desde Pelé a fazer dois gols em um jogo de mata-mata de Copa. Além de também ter entrado para o seleto grupo de campeões mundiais que conquistaram o feito antes de completarem duas décadas de vida.

Modric: o camisa 10 da Croácia liderou a campanha de sua seleção até a inédita final e foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo pela Fifa. O grande jogo de Modric foi ainda na fase de grupos, contra a Argentina, onde fez um belo gol e participou de lances importantes na partida.