Brasil ganha 6 medalhas e continua no top 10 da Paralimpíada

País cai do sexto para o oitavo lugar no geral, mas permanece no grupo dos 10 primeiros ao levar uma prata e cinco bronzes no dia em Tóquio

28 ago 2021 - 12h53

Com mais seis medalhas conquistadas neste sábado de disputas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil não teve um dia tão bom como foi a sexta-feira da nação em termos de desempenho, mas mesmo assim assegurou a sua permanência no top 10 da competição. O País caiu da sexta para a oitava colocação, porém manteve a meta principal estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que é terminar o grande evento entre os dez primeiro colocados na capital japonesa.

Equipe brasileira que conquistou o bronze na prova 4x100m livre S14 dos Jogos Paralímpicos
Equipe brasileira que conquistou o bronze na prova 4x100m livre S14 dos Jogos Paralímpicos
Foto: Marko Djurica/Reuters

O Brasil encerrou no top 10 a sua participação em todas as edições da Paralimpíada desde os Jogos de Pequim-2008. E neste sábado quem ajudou o País a se manter neste seleto grupo foram os seguintes atletas: Thalita Simplício (prata), Cícero Nobre e Julyana da Silva (com um bronze cada), todas em provas do atletismo;  a natação brasileira com o bronze no revezamento 4x100m livre misto; e Lúcia Araújo (judô) e Cátia Oliveira (tênis de mesa), que também asseguraram lugar no terceiro lugar do pódio.

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Confira o quadro de medalhas atualizado da Paralimpíada:
PaísesOuroPrataBronzeTotal
1º China30212677
2º Grã-Bretanha16121543
3º Comitê Olímpico Russo1372040
4º Estados Unidos117422
5º Ucrânia817934
6º Austrália791127
7º Azerbaijão7029
8º Brasil651223
9º Holanda65516
10º Itália57618
11º Espanha48214
12º Usbequistão44311
13º França361019
14º Belarus3014
15º Japão24713
16º Colômbia 2349
17º Israel2103
17º Nova Zelândia2103
19º Bélgica2035
19º México2035
21º África do Sul2002
22º Canadá1528
23º Polônia1269
24º Hungria1214
25º Irã1203
25º Casaquistão1203

Bronze e recorde mundial de Gabriel Bandeira

Nas disputas do dia, vale destacar que o Brasil conquistou a sua décima medalha na natação com o bronze no revezamento misto 4x100m livre classe S14. E com destaque principal para Gabriel Bandeira, que já havia conquistado uma medalha de ouro em Tóquio e desta vez fez a sua parcial na prova em 51s11, quebrando o recorde mundial da distância que percorreu. 

Na piscina, a equipe brasileira terminou em quarto lugar, mas herdou o bronze, com a marca de 3min51s23, que ainda foi o melhor tempo das Américas na prova, por causa da desclassificação da equipe do Comitê Paralímpico Russo, que havia terminado em terceiro lugar.

"A estratégia foi entregar o Brasil em primeiro lugar e assim eu fiz. Nadei muito forte, não esperava quebrar o recorde mundial, mas nadei muito rápido e estou duplamente feliz. A minha marca foi realmente expressiva e o bronze veio para coroar o nosso esforço", afirmou Gabriel Bandeira.

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A Grã-Bretanha faturou a medalha de ouro, com direito a quebra do recorde mundial da prova (3min40s63), e a Austrália ficou com a prata (3min46s38). "Estou tendo resultados que realmente estão me deixando feliz. Vamos seguir brigando por mais medalhas", completou Bandeira, que ganhou o primeiro ouro do Brasil nesta Paralimpíada, na qual ainda vai nadar as disputas dos 100m peito, dos 200m medley e dos 100m costas em Tóquio.

China dominante

O quadro de medalhas segue sendo liderado pela China, agora ostentando 30 ouros, 21 pratas e 26 bronzes, totalizando 77 pódios. A Grã-Bretanha, por sua vez, se manteve na segunda posição, com 16 ouros, 12 pratas e 15 bronzes, com 43 ao total, enquanto o Comitê Olímpico Russo sustentou a terceira posição que já ocupava ao término das competições de sexta-feira.

Já a quarta colocação passou a ser ocupada pelos Estados Unidos, que ultrapassou a Ucrânia, agora em quinto lugar. E o Brasil, que na sexta-feira era o sexto no geral, acabou caindo para oitavo por causa da ascensão de Austrália e Azerbaijão, respectivos sexto e sétimo após as disputas deste sábado em Tóquio.

A Holanda se manteve na nona posição, mas a França, que no dia anterior fechava o top 10, caiu da 10ª para a 13ª colocação. A Itália, que na sexta-feira era a sétima no geral, também desceu três postos e agora está no 10º lugar, seguida por Espanha e Usbequistão, respectivos 11º e 12º. Belarus e Japão, logo atrás dos holandeses, fecham, nesta ordem, o top 15 do quadro de medalhas.

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Fonte: Redação Terra
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