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Jogadores de clubes do RS têm casas inundadas e relatam momentos dramáticos

Atletas também são vítimas da enchente histórica no estado

7 mai 2024 - 13h23

Jogadores de times de menor investimento do Rio Grande do Sul também estão entre as vítimas da enchente histórica no estado, como o lateral-direito Itaqui, do Monsoon; o centroavante Patrick, atualmente sem clube; e o volante Lucas Oliveira, do Novo Hamburgo. O trio, que mora em cidades diferentes da região metropolitana de Porto Alegre, relatou ao "ge" os momentos de tensão que viveram.

Foto: Lance!

Lucas, de 20 anos, contou que conseguiu entrar em casa, na segunda-feira (6), e que pouca coisa se salvou. A geladeira estava boiando e móveis estavam submersos. Do lado de fora, o nível da água chegava na cintura. Ele mora perto do Rio dos Sinos, que deságua no Delta do Jacuí e segue até o Guaíba.

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- Na quinta, dia 2 de maio, a água veio subindo e não parou mais. Foi ali que começou a entrar em casa e alagou o bairro todo, algo que nunca tinha acontecido - disse Lucas.

Itaqui, de 33 anos, que atuou em clubes como Avenida, São Luiz, Esportivo, Santa Cruz e Novo Hamburgo, contou que precisou sair às pressas de casa, no bairro Mathias Velho, em Canoas, na madrugada de sexta-feira para sábado.

- Houve um pedido de evacuação da prefeitura no começo da noite, eu tirei minha esposa e meu filho. Fiquei na casa e, por volta das 4h, a água ainda não tinha chegado e, mesmo assim, eu tirei o carro para um lugar mais alto. Por volta das 6h, nossa casa começou a ter um pouco de água e às 7h já saímos com água praticamente na cintura. Depois, as imagens que a gente recebe é de água batendo no teto em questão de horas - disse.

Itaqui conseguiu salvar apenas as coisas mais importantes. A família foi para a casa dos pais do jogador, em Gravataí.

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Patrick, de 25 anos, enfrenta situação semelhante. Com passagens pelas categorias de base do Inter em 2019, Novo Hamburgo e Lajeadense, o jogador mora em Esteio junto com a esposa, Cristiane, e a filha Maria Cecília, e perdeu praticamente tudo na enchente. Em meio ao caos, uma alegria: o nascimento da segunda filha, Maria Clara, no domingo (5).

- Bem difícil, pois ficamos felizes com a chegada da nossa filha, mas ao mesmo tempo não temos o nosso lar para ela repousar. O que nos apegamos agora é na fé, confiar que Deus vai nos ajudar e que temos toda saúde para ir atrás do que perdemos - disse.

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