Brasileiras brilham em Milão ao som de 'Evidências' e faturam ouro inédito na ginástica rítmica

Faltando pouco mais de um mês para o Mundial no Rio, seleção conquista medalha em mais uma etapa da Copa do Mundo

19 jul 2025 - 19h41
(atualizado às 19h51)
Resumo
A seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou ouro inédito no conjunto geral ao som de "Evidências" na etapa de Milão da Copa do Mundo, superando Japão e China e se destacando às vésperas do Mundial no Rio.
Seleção de Conjunto é campeã geral da Copa do Mundo de Milão, na Itália
Seleção de Conjunto é campeã geral da Copa do Mundo de Milão, na Itália
Foto: André Menezes/CBG

A seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou, neste sábado, a primeira medalha de ouro do país no conjunto geral em uma etapa de Copa do Mundo. Embaladas pelo som de Evidências, as ginastas registraram 26,900 pontos, somaram 52,850 e superaram Japão (50,500) e China (50,200) para alcançar o topo do pódio na etapa de Milão, na Itália.

O feito das ginastas brasileiras acontece às vésperas do Mundial da modalidade, que será disputado no Rio de Janeiro, entre 20 e 24 de agosto. Em maio, a equipe verde e amarela havia conquistado a medalha de ouro na World Challenge Cup na etapa portuguesa de Portimão, outro circuito de ginástica rítmica.

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"Já havíamos conseguido bronze e prata, e agora subimos mais este degrau, nossa primeira medalha de ouro de conjunto geral em uma Copa. Estamos felizes, e sabemos que este domingo poderá ser ainda melhor", comemorou a técnica Camila Ferezin, referindo-se às finais das séries de cinco fitas e de três bolas e de dois arcos.

Duda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pírcio realizaram a série mista com três bolas e dois arcos e viraram o placar de sexta-feira, que apontava chinesas e japonesas à frente.

O Brasil também brilhou nos parelhos individualmente. Bárbara Domingos conseguiu vaga na final da fita. Babi terminou na nona colocação do individual geral e disputará, também neste domingo, as finais do arco e da bola. "Elas sabem que podem fazer melhor. Vamos focar em execuções com maior qualidade, que são bem possíveis", comentou a treinadora.

"Fiquei muito feliz por ter conseguido essa classificação para a final da fita e por ter terminado o individual geral na nona posição. Como já havia dito, nesta minha última competição antes do Mundial, estar no top 10 é muito importante", afirmou Babi, que também foi finalista nos Jogos de Paris e terminou em 10º lugar, o melhor posto do Brasil em Olimpíadas.

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