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Platini chama afastamento de "fraude" e avisa que recorrerá

21 dez 2015 - 11h18
(atualizado às 11h57)

O presidente suspenso da Uefa, Michel Platini, sancionado nesta segunda-feira com um afastamento de oito anos pelo Comitê de Ética da Fifa, considerou uma "verdadeira fraude" o processo do qual foi alvo e avisou que apresentará um recurso contra a decisão.

Platini denunciou em comunicado que a decisão foi uma "encenação" para prejudicá-lo "por instâncias" que disse conhecer bem e às quais negou "qualquer legitimidade e credibilidade".

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Presidente suspenso da Uefa diz que vai recorrer à Justiça civil
Presidente suspenso da Uefa diz que vai recorrer à Justiça civil
Foto: Tolga Bozoglu / EFE

O francês acrescentou que prevê recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) e, "chegado o momento, à Justiça civil", para que seja indenizado por todo o prejuízo sofrido "durante longas semanas".

"Estou convencido que minha sorte já estava lançada antes da audiência do dia 18 de dezembro e que esse veredito não é mais do que o revestimento patético de uma vontade de me eliminar do mundo do futebol", destacou.

Platini apontou que seu comportamento "sempre foi irretocável" tanto em campo como no exercício de seus mandatos, e ressaltou que está disposto a "ir até o final" para que isso seja reconhecido.

"Estou em paz com minha consciência", concluiu o ex-jogador francês, que disse não estar surpreendido pela decisão tomada hoje pelo Comitê.

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O afastamento de Platini e Joseph Blatter durante oito anos de toda atividade relacionada ao futebol, seja administrativa, esportiva ou de qualquer tipo, entra em vigor de forma imediata e é válida em nível nacional e internacional.

O Comitê de Ética informou que o pagamento de dois milhões de francos suíços (R$ 7,8 milhões) feito pela Fifa a Platini em fevereiro de 2011, autorizado por Blatter, "não tinha base legal no acordo assinado por ambos os dirigentes em 25 de agosto de 1999".

Pouco antes do comunicado de Platini, Blatter anunciou em entrevista coletiva que também vai apelar e disse estar "envergonhado de como tudo ocorreu" e que o Comitê "não tenha levado em conta as evidências" que apresentou para provar que o pagamento correspondia a uma dívida que a Fifa tinha com o francês.

A Uefa "naturalmente está muito decepcionada com esta decisão, que, no entanto", lembra, "está submissa à apelação".

"Mais uma vez, a Uefa apoia o direito de Michel Platini a um processo justo e à oportunidade de limpar seu nome", disse a entidade continental em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

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