Meia da Costa Rica está confiante em quebrar tabu do Brasil em Copa

Seleção brasileira nunca foi derrotado por uma equipe da Concacaf em Mundiais

20 jun 2018 - 17h58
(atualizado às 17h58)

O Brasil nunca perdeu em Copa do Mundo para uma seleção da Concacaf, a confederação que reúne países da América do Norte, América Central e Caribe. O meia Celso Borges, da Costa Rica, próximo adversário dos brasileiros pelo Grupo E, nesta sexta-feira, às 9 horas (de Brasília), em São Petersburgo, está confiante em quebrar esse tabu.

"Se somos famosos em algo, é derrubando mitos. Temos condições de fazê-lo. É acreditar nele e fazer bem o trabalho. A história está aí para ser quebrada", afirmou o jogador do La Coruña, da Espanha, ao site da Fifa.

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As únicas derrotas do Brasil para equipes do continente americano foram para a Argentina, nas oitavas de final da Copa de 1990, na Itália, e para o Uruguai, na final do Mundial de 1950, no Rio de Janeiro, na partida que ficou conhecida como Maracanazo.

Apesar de a Costa Rica estar apenas em sua quinta Copa, em uma trajetória que começou em 1990, a equipe já enfrentou o Brasil duas vezes em Mundiais. No debute, há 28 anos, na Itália, vitória verde-amarela por 1 a 0, com gol de Müller. Em 2002, no Japão e Coreia do Sul, 5 a 2 para os brasileiros, com um golaço de Edmilson, de meia bicicleta.

Agora, os costarriquenhos querem mudar o rumo da história, mesmo reconhecendo a qualidade dos jogadores convocados pelo técnico Tite. Para Celso Borges, o melhor do time não é Neymar, nem Philippe Coutinho, tampouco Gabriel Jesus. Para o meia da Costa Rica, o destaque da seleção sul-americana é o volante Casemiro, que faz boa contenção no meio de campo e libera os atletas ofensivos para criar as jogadas.

Apesar da escolha inusitada entre tantas estrelas, Celso Borges fala com propriedade do futebol brasileiro. O pai dele é o ex-jogador Alexandre Guimarães, nascido em Maceió, que esteve em campo contra o Brasil na Copa de 1990 e comandou a equipe como técnico da seleção do país na goleada sofrida em 2002. Agora, é a vez do filho enfrentar os pentacampeões.

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