Após a dura eliminação na Libertadores e um pedido de licença do clube, Carlos Tévez rompeu o silêncio para garantir aos torcedores que não sairá do Boca Juniors. Mesmo com interesse de clubes europeus, o atacante foi firme: "A minha ideia é me aposentar aqui, esteja o clube como estiver".
"Vou seguir no Boca, mesmo que venha o Napoli, o Chelsea, qualquer um. Vou permanecer aqui. Não vou para lugar nenhum. Conversarei com os meus companheiros para ver como faremos o melhor para o Boca", declarou o atacante que se reapresentou no clube nesta segunda-feira e conversou com a imprensa.
Há onze dias, o clube xeneize foi eliminado na semifinal da Libertadores pelo Independiente del Valle, do Equador, pelo placar agregado de 5 a 3. Tévez então pediu uma licença do clube por não querer que os jovens do elenco o vissem debilitado.
"É importante estar sempre bem, não demonstrar fraquezas, dar o exemplo. Foi um golpe muito duro, cada um o digere como pode. Todos estamos frustrados, como torcedores, como jogadores. Não dar alegria às pessoas que querem é o pior golpe", disse.
Depois de rumores de que não se entendia com o treinador Guillermo Schelotto e com a diretoria, o atleta declarou que nunca pensou em deixar a equipe. Sentindo-se culpado pela derrota no torneio continental e muito criticado pela imprensa, Tévez afirmou que é quem mais se cobra.
"O que mais me dói é a autocrítica. Por isso estava enojado comigo mesmo. Não com Guillermo ou o presidente. Ninguém pode se dar ao luxo de não fazer nada de diferente em duas partidas tão importantes", concluiu.
