Rebelo e Marin condenam "episódio lamentável" de palmeirenses

Ministro do Esporte e presidente da CBF lamentaram agressão a elenco do Palmeiras

7 mar 2013 - 14h33
(atualizado às 15h53)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, condenaram o que consideraram um “episódio lamentável”: a briga entre jogadores do Palmeiras e membros de uma torcida organizada do clube em um aeroporto argentino. Isso aconteceu quando a delegação embarcava em Buenos Aires de volta ao Brasil – após a derrota para o Tigre, por 1 a 0, pela Libertadores da América, na noite da última quarta-feira.

<p>Aldo Rebelo concedeu entrevista no Rio de Janeiro</p>
Aldo Rebelo concedeu entrevista no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

“A delegação do Palmeiras foi atacada por torcedores. Além de condenável e lamentável, este episódio não pode se repetir. Os jogadores não podem estar submetidos a esse tipo de violência”, disse Rebelo, no Rio de Janeiro, após a penúltima reunião do governo federal com a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) antes da Copa das Confederações, em junho.

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“Estes torcedores não têm o direito de comprometer o futebol com esse tipo de violência e agressão. A polícia precisa tomar as providências para punir os responsáveis por esse episódio”, completou o ministro, que pediu a palavra ao final da conferência de imprensa justamente para dar a sua declaração a cerca da briga envolvendo atletas e torcedores.

Membros da Mancha Alviverde, revoltados com a derrota aos 49min do segundo tempo, na Argentina, atiraram copos, e partiram para cima dos jogadores. Um copo de vidro atingiu o goleiro Fernando Prass, que sofreu um corte na cabeça.

“Justamente no momento em que estamos às vésperas da Copa, com a família e a criança retornando ao estádio, isso causa um prejuízo na imagem do nosso País. Eu tenho certeza absoluta de que os tribunais especializados saberão tomar as devidas providências. Isso não é atitude de torcedor que prestigia o futebol, é lamentável”, afirmo o presidente da CBF, José Maria Marin. “Isso não pode passar impune”, completou.

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Fonte: Terra
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