Polícia do Rio de Janeiro reprimiu manifesto nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo. Grupo protestava contra o abuso de gastos com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014
Foto: Reuters
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Policiais atiram contra manifestantes jogados no asfalto
Foto: AFP
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Manifestantes fogem de confronto com policiais durante protesto no Maracanã
Foto: Mauro Pimentel
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Protestos foram realizados antes do jogo entre México x Itália, o primeiro da Copa das Confederações no Maracanã
Foto: Mauro Pimentel
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Cinco policiais agridem um manifestante
Foto: AFP
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Manifestante tenta se proteger de bomba durante o protesto
Foto: Mauro Pimentel
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Manifestantes vestiram a máscara do personagem V de Vingança e exibiram cartazes contra os gastos governamentais
Foto: Reuters
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Grupo se ajoelhou durante a manifestação, diante dos policiais
Foto: Reuters
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Policiais faziam bloqueio diante dos manifestantes
Foto: AP
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A exemplo dos protestos ocorridos no jogo de estreia da Copa das Confederações, manifestantes pedem mais investimentos na saúde e na educação
Foto: Mauro Pimentel
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Manifestantes fecharam a Radial Oeste durante o protesto
Foto: Mauro Pimentel
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Mulher mostra cartaz afirmando que o protesto não é apenas contra o aumento no transporte público
Foto: Mauro Pimentel
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Manifestante mostra carta enviada a ao comandante da polícia militar
Foto: Mauro Pimentel
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Policiais detêm manifestante
Foto: Reuters
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A exemplo dos protestos ocorridos no jogo de estreia da Copa das Confederações no último sábado, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, manifestantes protestaram neste domingo nos arredores do Maracanã; o estádio recebe México x Itália na primeira rodada do Grupo A
Foto: Celso Barbosa
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Polícia recorreu a gás lacrimogêneo para dispersar o manifestante
Foto: AP
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Integrante do protesto teve problemas para respirar por conta das bombas de gás utilizadas pela polícia
Foto: AP
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Vendedor de hot dog acabou ficando no meio dos protestos
Foto: Reuters
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Polícia interditou avenida
Foto: AP
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O editor de imagens Pedro Serra, 44, foi atingido por uma bala de borracha
Foto: Monica Garcia
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Fotógrafo da Agência Estado e o Globo foi atingindo por gás e, em seguida, foi parado por um guarda da Força Nacional
Foto: Monica Garcia
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Pessoas passaram mal depois de serem atingidas por gás lacrimogêneo
Foto: Mônica Garcia
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Ativista segura cartaz com letra de música da Legião Urbana e a marca do personagem V de Vingança
Foto: Mauro Pimentel
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Manifestante tapou o rosto para amenizar os efeitos das bombas de efeito moral da PM carioca
Foto: Mauro Pimentel
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Ativista se manifestou em espanhol
Foto: Mauro Pimentel
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Tropa de Choque da PM carioca negou excesso de força
Foto: Mauro Pimentel
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Pessoas sofrem com efeito do gás de pimenta utilizado pela PM
Foto: Mauro Pimentel
Policiais militares e manifestantes entraram em confronto na tarde deste domingo, na região do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Um grupo de aproximadamente 3 mil pessoas protestava contra a má administração pública no País, quando teve início um confronto no viaduto Oduvaldo Cozzi, que liga a estação São Cristóvão ao Estádio. Tudo começou quando os manifestantes se aproximaram da entrada do Maracanã e viraram alvos da polícia, que reagiu violentamente, deixando diversos feridos nas proximidades. Um verdadeiro cenário de guerra foi criado na região e até mesmo pessoas que não tinham relação com os protestos foram prejudicadas.
Polícia atira contra manifestantes no Rio de Janeiro
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Tiros de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram lançadas contra os manifestantes. Eles gritavam "não à violência", e a polícia jogava mais gás lacrimogêneo e disparava tiros.
Durante a concentração do protesto, os manifestantes prometiam um ato pacífico, mas não abriam mão de chegar até a porta do estádio. A polícia reforçou o bloqueio na região da estação São Cristóvão, o que prejudicou a chegada de alguns torcedores que passavam pelo local. Com a confusão, a estação, uma das principais para o desembarque de torcedores, chegou a ser fechada.
"Estava na manifestação e, quando começou a confusão, todo mundo correu e eu saí caminhando tranquilamente. Em segundos, senti uma dor horrível, quando vi que tinha sido atingido", contou o editor de imagens, Pedro Serra, 44 anos, ferido por uma bala de borracha.
Durante o confronto, o fotógrafo Luiz Roberto Lima, das agências Estado e O Globo, passou mal por conta de gás lacrimogêneo. O profissional foi socorrido por companheiros da imprensa e por um policial da Força Nacional, que atuava no local.
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Mesmo com seguranças particulares, uma equipe da Rede Globo foi expulsa da passarela que dá acesso à estação de metrô de São Cristóvão, para onde parte dos manifestantes se dirigiu, após a polícia dispersar o movimento. O repórter Edmilson Ávila, um cinegrafista e um assistente tiveram que sair às pressas do local, sob cusparadas e xingamentos. Uma garrafa plástica cheia d'água foi jogada contra os jornalistas. Parte dos manifestantes ainda tentou conter esta revolta, sob o argumento de que o repórter estava apenas fazendo o trabalho dele. Não foi suficiente para conter o ímpeto de alguns, que cercaram a equipe, que teve que sair rapidamente dali.
"O protesto é apartidário e foi convocado pela internet. Queremos um movimento pacífico", afirmou Adolfo Vieira Tavares, estudante de direito e um dos líderes do movimento. O grupo se dirigiu para a rua Gerenal Canabarro e reclamava pelo "direito de ir e vir".
Um casal que não estava envolvido no protesto sofreu com gás lacrimogênio. O namorado, Artur Bandeira, é militar e se esforçou para ajudar a estudante Rayane Oliveira: "estávamos passeando no zoológico e viemos pegar o metrô quando fomos atingidos por gás e ela desmaiou. Ninguém nos avisou o que estava acontecendo e nos deixaram subir. É um absurdo!", protestou.
O fato de a estação São Cristóvão estar fechada também atrapalhou o frentista João Alves, de 52 anos, que saía do trabalho e só queria voltar para casa. Ele não conseguiu pegar o metrô e respirou spray de pimenta lançado pelos policiais. "Fui tentar pegar o ônibus do outro lado, mas a passarela também estava fechada pela polícia. Me senti mal com o spray de pimenta, já tive problema no coração", contou.
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Veja relato de manifestante no estádio do jogo do Brasil
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Primeiramente, com a confusão, a multidão foi completamente dispersada da avenida Radial Oeste, em um dos acessos ao Maracanã, onde o protesto era realizado. Depois, pelo menos o tráfego de veículos foi reaberto. Boa parte dos manifestantes foi para o outro lado, cruzado pela linha do trem, nas proximidades da Quinta da Boa Vista. Eles prometeram continuar protestando por lá.
Palavras de ordem contra o governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes foram gritadas pelo grupo. A letra da música Que País é Este, do Legião Urbana, também foi entoada. Cerca de meia hora após a dispersão inicial, um grupo de manifestantes voltou a fechar a avenida Radial Oeste, sentido zona norte, e ficou sentado na rua como protesto.
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Manifestantes protestaram contra a realização dos eventos esportivos no País neste sábado. Para conter o protesto a cavaleria foi chamada. Com a confusão, alguns manifestantes ficaram feridos
Foto: Celso Paiva
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Manifestante pede respeito ao governo
Foto: Valter Capanato
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Homem se protege dos disparos de gás com pimenta
Foto: Valter Capanato
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Policial dispara para dispersar os manifestantes ao redor do Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Marcello Casal Jr
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Um dos manifestante pediu, ironicamente, a legalização do vinagre. Em São Paulo, policiais prenderam pessoas que portavam vinagre durante as manifestações
Foto: Valter Capanato
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Homem é carregado por policiais militares em Brasília
Foto: Valter Capanato
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Policiais utilizam gás de pimenta durante confronto
Foto: Marcello Casal Jr
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Homem deitado no meio da rua, diante da chegada da Tropa de Choque
Foto: Marcello Casal Jr
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Manifestante é detido pelos policais
Foto: Marcello Casal Jr
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Homem mostra ferimento provocado por bala de borracha
Foto: Marcello Casal Jr
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Mulher fugindo das bombas ao redor do Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Marcello Casal Jr
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Policiais de motocicleta atuaram na ação
Foto: Marcello Casal Jr
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Bombas de gás lacrimogêneo foram utilizadas
Foto: Marcello Casal Jr
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Homem enrolado em uma bandeira do Brasil deita-se diante da Polícia
Foto: Marcello Casal Jr
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Durante o protesto em Brasília, alguns manifestantes ofereceram flores aos policiais
Foto: Ricardo Matsukawa
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Este policial aceitou uma flor entregue por um manifestante
Foto: Agência Brasil
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No protesto realizada em frente ao Estádio Mané Garrincha, manifestantes reclamaram do baixo investimento em educação e saúde no País. Esta mulher ironizou e disse que os filhos doentes terão de ser levados aos estádios
Foto: Agência Brasil
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Manifestante utiliza máscara de gás durante o protesto em Brasília
Foto: Reuters
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Manifestante tenta entregar rosa a policial; efeito da imagem dá a impressão de que o oficial recusou
Foto: AFP
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Mulher se pinta de palhaço para protestar contra o dinheiro gasto para a Copa das Confederações e "ataca" escudos do Choque com bolhas de sabão
Foto: Ricardo Matsukawa
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Manifestante se enrola na bandeira do Brasil em frente aos policiais
Foto: EFE
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Convidado para trabalhar na Cerimônia de Abertura da Copa das Confederações, o carnavalesco Paulo Barros lamentou o pouco tempo hábil para preparar a apresentação em postagem feita em sua página no Facebook. "Viva o Carnaval!!! Copas, Olimpíadas, eventos, shows... Nunca mais!"
Foto: Ricardo Matsukawa
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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, abriram a Copa das Confederações no Estádio Nacional Mané Garrincha, antes da partida entre a Seleção e o Japão na tarde deste sábado em Brasília. O que se viu, entretanto, foi o público entoar vaias e desconcertar a ambos
Foto: Getty Images
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Antes de o Brasil entrar em campo para a estreia, as chuteiras e caneleiras estavam organizadas no Estádio Mané Garrincha
Foto: Getty Images
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O Estádio Mané Garrincha ficou lotado para ver a Seleção Brasileira vencer na estreia.Este torcedor levou um cartaz da Bruna Marquezine - namorada de Neymar - para assistir à partida
Foto: Ricardo Matsukawa
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Oe torcedores lotaram o Mané Garrincha e viram a Seleção Brasiliera vencer o Japão. Esta mulher pintou o rosto com as cores das duas seleções
Foto: Ricardo Matsukawa
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Em campo, o Brasil saiu na frente com um golaço de Neymar, que encerrou um jejum de nove jogos sem marcar. O goleiro Kawashima tentou, mas não alcançou a bela finalização do atacante do Barcelona
Foto: AP
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Neymar vibra com o golaço marcado contra o Japão
Foto: Reuters
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Seleção Brasileira fez boa estreia e comerou bastante a vitória
Foto: Ricardo Matsukawa
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Após o jogo, os jogadores se juntaram e aplaudiram a torcida, que lotou o estádio e não vaiou o time de Luiz Felipe Scolari
Foto: Ricardo Matsukawa
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O Brasil só jogará no Maracanã, no Rio de Janeiro, se chegar à final. Mas, mesmo com o risco de não ver a Seleção Brasileira de perto, os cariocas se reuniram no Terrão do Samba para assistir à estreia contra o Japão
Foto: Mauro Pimentel
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Já em Porto Alegre, onde não ocorrem jogos da Copa das Confederações, o movimento para acompanhar o jogo de estreia do Brasil contra o Japão desapontou a maioria dos comerciantes
Foto: Daniel Favero
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O Taiti treinou neste sábado pela última vez antes de estrear pela Copa das Confederações, em evento realizado no Sesc Vendas Novas, em Belo Horizonte. A atividade foi marcada pela descontração e até por um "cuecão" em um dos atletas
Foto: Bruno Santos
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A Espanha, que estreia domingo contra o Uruguai, fez o reconhecimento do gramado da Arena Pernambuco neste sábado. Goleiro Iker Casillas não sabe se será titular da equipe de Vicente Del Bosque
Foto: Marcelo Pereira
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Apesar do susto ao deixar mais cedo o treinamento da última sexta-feira, Mario Balotelli deve atuar na estreia da Itália na Copa das Confederações. Sem aparentar dores, o atacante se exercitou junto a seus colegas na tarde deste sábado, no reconhecimento do gramado do Maracanã
Foto: Daniel Ramalho
Fonte: Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o TerraArtevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra