Lenny, Lulinha e Kerlon: lembre eternas promessas do futebol

22 nov 2012 - 07h58

O Brasil é especialista em revelar jovens talentos da bola. No entanto, para cada craque que surge, como Neymar e Lucas, muitos outros ficam pelo caminho e jamais conseguem demonstrar todo o talento que aparentavam ter. Lembre algumas das eternas promessas do futebol.

Artilheiro do Brasileirão em 2008, Keirrison foi vendido ao Barcelona, mas hoje está encostado no Coritiba
Artilheiro do Brasileirão em 2008, Keirrison foi vendido ao Barcelona, mas hoje está encostado no Coritiba
Foto: AP

Iranildo

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Campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995, o meia franzino se transferiu para o Flamengo logo em seguida. No entanto, a dificuldade em ganhar massa muscular fez com que ele fosse apelidado pelos torcedores rubro-negros de "a eterna promessa". Rodou por uma infinidades de clubes, incluindo um da Grécia e outro a Arábia Saudita. Hoje, aos 36 anos, defende o Ceilândia.

Keirrison

Artilheiro do Brasileirão de 2008 com apenas 20 anos, Keirrison tirava o sono de muito zagueiro quando despontou para o futebol. Contratado pelo Palmeiras no ano seguinte, o avante manteve a boa fase até ser adquirido pelo Barcelona por 14 milhões de euros. Depois, foi emprestado para Benfica, Fiorentina, Santos, Cruzeiro e hoje retornou ao Coritiba, clube que o revelou, mas ainda não conseguiu sequer a titularidade.

Leandro Bonfim

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Eleito o melhor jogador do mundo na categoria sub-17 em 2001, o meia foi vendido para o PSV antes de completar a maioridade. Lá, sofreu seguidas lesões e não conseguiu mais recuperar o bom futebol, passando a peregrinar por uma série de times como Porto, São Paulo, Cruzeiro, Vasco, Fluminense, Bahia e Avaí. Chegou a ser anunciado pela Portuguesa este ano, mas foi reprovado nos exames médicos.

Lulinha

Com quase 300 gols pelas categorias de base do Corinthians, o atacante ostentava um currículo de peso antes mesmo de estrear pelo profissional. Tudo isso fez com que o time paulista estipulasse uma multa de US$ 50 milhões pela promessa. Mas ele levou 28 jogos e duas temporadas para balançar as redes pela primeira vez no time principal, foi jogar na segunda divisão portuguesa e hoje está emprestado ao Bahia.

Kerlon

Quem não se impressionou na primeira vez que viu o drible da foca? Kerlon, então na seleção brasileira sub-17, ganhou grande projeção com o lance que deixava os marcadores sem reação, enquanto as mesas redondas discutiam formas de parar a jogada. O meia conseguiu uma transferência para a Internazionale, mas nem chegou a estrear pela equipe principal e passou a sofrer um monte de contusões e a ser emprestado para uma série de clubes para se recuperar. Hoje está no futebol japonês.

Lenny

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Em 2006, Lenny despontou no Fluminense com um futebol ousado e cheio de dribles. Porém, caiu de rendimento e foi parar no modesto Braga, de Portugal, onde teve poucas oportunidades. Sua volta ao Brasil se deu em uma confusa negociação. O Palmeiras havia assinado um acordo com Thiago Neves, mas o jogador acabou acertando com o Fluminense, que mandou Lenny para o Palestra Itália como compensação. Lenny jamais recuperou o bom futebol e hoje está sem clube.

Sérgio Mota

Apontado pelos especialistas como o novo Kaká, Sérgio Mota estreou pelo São Paulo em 2007, mas jamais conseguiu apresentar o futebol que o tornou conhecido na base. Foi emprestado para vários times pequenos, e sua passagem mais recente se deu no Santo André.

Diogo

Com 18 gols em 28 jogos pela série B, Diogo despontou como a grande revelação da Portuguesa em 2007. Sondado por clubes como Arsenal, Liverpool e CSKA, acertou com o Olympiacos e assumiu a camisa 10 que um dia foi de Rivaldo e Giovanni. Sem muito sucesso na Grécia, decidiu voltar ao Brasil em 2010, sendo emprestado a Flamengo e Santos. Completou um ano sem marcar gols e retornou ao Olympiacos, onde é pouco aproveitado.

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Fonte: PrimaPagina
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