Os muitos chilenos e alguns poucos argentinos que queriam ver Lionel Messi nesta terça-feira se frustraram. Na primeira atividade da seleção alviceleste com o grupo completo de convocados para a Copa América, o técnico Tata Martino fechou o treinamento para o público em La Serena e só permitiu a entrada da imprensa nos 15 minutos finais.
A situação foi o oposto do que aconteceu na última segunda, quando o primeiro treino da Argentina em solo chileno teve portas abertas. Mesmo sem alguns dos principais astros, a torcida compareceu em bom número ao Complexo La Alpina, a cerca de 10 km do centro de La Serena.
Messi chegou ao Chile somente nesta terça, ao lado de Javier Mascherano, seu companheiro de Barcelona. A dupla derrotou na final da Liga dos Campeões no último sábado a Juventus de Carlitos Tevez e Roberto Pereyra, que se juntaram à seleção no Chile na noite de segunda.
A presença de todas essas estrelas fez um público de cerca de 150 pessoas esperar ansiosamente pela abertura dos portões do La Alpina, mas apenas os jornalistas credenciados tiveram acesso à parte final do treino e viram apenas uma movimentação simples dos atletas. De nada adiantaram os gritos e protestos dos torcedores para que o acesso fosse liberado.
"Aqui não dá para ver nada, só quando o ônibus passa. É mais fácil ver os jogadores do Paraguai", brincou o chileno Marcelo, 25 anos, que usava uma camisa da Juventus - mas não de Tevez, e sim de seu compatriota Vidal. A seleção paraguaia também está hospedada em La Serena.
Já o argentino Mariano veio da província de Jujuy com outros dois amigos justamente no dia de portões fechados. "Ontem vi pela televisão que o treino foi aberto para todos. Hoje vimos alguns jogadores só perto do hotel, como Gago e Lamela", contou.
Mas eles terão mais oportunidade de ver de perto os seus ídolos. A Argentina fará seus dois primeiros jogos na Copa América em La Serena, contra Paraguai e Uruguai, nos dias 13 e 16 de junho, respectivamente, e ficará concentrada na cidade em boa parte da competição.