Os grupos da Copa do Mundo de 2026 serão sorteados nesta sexta-feira, às 14h (de Brasília), em Washington, e o novo formato da competição promete embaralhar estratégias. Com mais seleções e uma estrutura inédita no mata-mata, alguns grupos acabaram se tornando especialmente desejados pelos cabeças de chave.
A expansão do torneio - de 32 para 48 seleções - criou uma etapa eliminatória anterior às oitavas de final. Nela, avançam não apenas os dois melhores colocados de cada chave, mas também oito terceiros lugares com melhor desempenho. Essa mudança, embora amplie o número de vagas, altera de forma significativa o tipo de adversário que cada líder encontrará pelo caminho.
Entre todas as possibilidades, quatro grupos — C, F, H e J — se destacam por oferecer um trajeto mais suave. Os primeiros colocados dessas chaves enfrentarão um segundo colocado na etapa eliminatória e, posteriormente, outro segundo colocado nas oitavas. Somente nas quartas eles podem cruzar com um líder de grupo. Já os líderes das demais chaves terão um início aparentemente mais simples, ao encarar terceiros colocados; contudo, podem topar com um líder já nas oitavas, encurtando o grau de dificuldade do torneio.
Alguns duelos já estão pré-programados pela Fifa. Um deles prevê que o líder do Grupo F encontrará o segundo colocado do Grupo C. Fora isso, porém, a maior parte dos confrontos dependerá de uma lista extensa de cenários possíveis.
A Fifa montou esse sistema para impedir que duas seleções do mesmo grupo se reencontrem cedo demais, garantindo que o chaveamento se mantenha equilibrado até a semifinal. Com isso, o sorteio de 2026 ganha peso extra, já que a posição no papel pode abrir — ou fechar — caminhos decisivos rumo ao título.
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