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Valcke sugere consulta popular antes de países se candidatarem à Copa

21 ago 2013 - 17h23
(atualizado às 17h37)
<p>Valcke citou mau exemplo do Brasil como país que não teve apoio popular</p>
Valcke citou mau exemplo do Brasil como país que não teve apoio popular
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Depois dos problemas enfrentados para aprovar a Lei Geral da Copa no Brasil, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, declarou nesta quarta-feira que vai sugerir que toda candidatura de um país a ser sede da principal competição de futebol do mundo deverá estar respaldada por aprovação popular ou do Parlamento. Segundo ele, é preciso que haja apoio nacional, e não apenas do governo à confederação de um país que queira receber a Copa do Mundo.

“É uma opinião pessoal, e não da Fifa. Mas vou sugerir isso. Que seja acrescentado no documento da candidatura uma aprovação do Congresso, ou mesmo um referendo popular. Que se utilize a representação popular mais democrática do país para que haja apoio à candidatura”, afirmou, em entrevista coletiva realizada no Rio.

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Valcke citou o exemplo da Suíca, que fez uma consulta popular para avaliar o lançamento da candidatura de uma cidade do país aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. A proposta foi rejeitada pela população.

“Haveria apoio nacional, e não apenas a candidatura da associação-membro com apoio do governo. Isso não evitaria o debate, mas pelo menos haveria o apoio da maioria dos partidos políticos que representam o povo. Tiraria isso de lição do caso do Brasil”, observou.

O executivo admitiu que, na esfera política, a Copa no Brasil trouxe mais problemas à Fifa, mas ressaltou que cada país tem sua particularidade. Ele lembrou que foi mais complicado, no Brasil, a aprovação das regras referentes à Copa.

“Cada país é diferente, e os problemas são diferentes. Tivemos na Alemanha, no Japão e na Coréia do Sul, e teremos na Rússia”, comentou, ao se lembrar de copas anteriores, e citar o próximo torneio, em 2018, que será sediado pelos russos.

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Valcke não falou especificamente sobre o assunto ao comentar o tema nesta quarta-feira, mas vale lembrar que a Copa das Confederações foi marcada por protestos em quase todos os jogos. Uma das bandeiras mais levantadas pelos manifestantes era a de que, antes de investir na Copa, é preciso melhorar os serviços públicos do País, como a saúde e educação. 

Fonte: Terra
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