Na madrugada do último domingo, o futebol português perdeu seu maior expoente da história. Aos 71 anos, Eusébio da Silva Ferreira faleceu devido a uma parada cardiorrespiratória, em Lisboa. O ex-atacante, maior ídolo do Benfica e melhor jogador da Copa do Mundo de 1966, recebeu as devidas homenagens dos jornais esportivos lusos nesta segunda-feira.
O jornal Diário de Notícias, principal diário geral do país, traz em sua capa "o adeus à lenda", com uma foto de página inteira de Eusébio. O Record chama o ex-jogador de "imortal", enquanto o O Jogo descreve o atleta como "eterno". No A Bola, a capa traz apenas os anos de nascimento (1942) e morte (2014) do ídolo.
Artilheiro do Mundial disputado na Inglaterra, com nove gols, Eusébio liderou Portugal na campanha que rendeu o terceiro lugar daquela Copa, o posto mais alto já conquistado pelo país. Os dribles rápidos e a força física renderam o apelido de "Pantera Negra" e o herói português é considerado por muitos como um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, comparado inclusive a Pelé.