O executivo-chefe do Comitê Organizador Local para a Copa do Mundo de 2014 (COL), Ricardo Trade, demonstrou otimismo mais uma vez para comentar a realização do torneio do próximo ano, no Brasil. Em entrevista ao Grupo RBS divulgada nesta terça-feira pelo jornal Zero Hora, Trade lembrou problemas na edição anterior do Mundial (em 2010, na África) do Sul, e afirmou que o País pode superar a Copa de 2006, na Alemanha. “Somos imbatíveis em celebração”, declarou.
Ao citar a Copa do Mundo de 2010, Trade lembrou sua passagem como espectador na África do Sul para comparar a situação da época com a do Brasil, em especial no quesito aeroportos. “Em Port Elizabeth, o aeroporto era um caos”, disse o dirigente, citando a possibilidade de instalação de voos diretos entre cidades para os dias de jogos, bem como a disponibilidade de banheiros químicos e assentos provisórios para atender à demanda de passageiros.
Ricardo Trade ainda citou as outras estruturas temporárias para as cidades-sede, que o Ministério Público sugeriu que não fossem adotadas. Segundo ele, ginásios como Maracanãzinho (Rio de Janeiro), Mineirinho (Belo Horizonte) e Gigantinho (Porto Alegre) devem ser adotadas como estruturas auxiliares durante o Mundial. Porém, vê como “inúteis” após a Copa de 2014 os detectores de metais que devem ser usados no torneio.
Para o caso específico de Porto Alegre, Trade prevê a entrega do Estádio do Beira-Rio para a realização de um jogo-teste entre operários em janeiro. “O que não dá é para entregar em cima da hora, como no Maracanã, em Brasília e em Recife”, citou o executivo, que quer jogos regulares em todas as arenas do Mundial a partir de fevereiro.