Expulso por 'cera', Léo Jardim é o 2º goleiro com mais tempo em atendimento no Brasileirão 2025; veja lista

Arqueiro do Vasco da Gama recebeu o segundo cartão amarelo no duelo contra o Inter após 'retardar o reinício do jogo', segundo a súmula

28 jul 2025 - 18h03
(atualizado às 18h49)
Resumo
Léo Jardim, goleiro do Vasco, foi expulso por 'cera' no empate contra o Inter e é o 2º no ranking de tempo total de atendimentos no Brasileirão 2025, com 11 minutos e 28 segundos em seis paralisações.
O goleiro Léo Jardim, do Vasco, antes da partida contra o Internacional, pelo Brasileirão
O goleiro Léo Jardim, do Vasco, antes da partida contra o Internacional, pelo Brasileirão
Foto: Dikran Sahagian/Vasco

A expulsão de Léo Jardim por 'cera' no empate por 1 a 1 entre Internacional e Vasco no último domingo, 27, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, deu novo tom a uma problemática que, há tempos, tira o sono do torcedor brasileiro (e por que não sul-americano?): a tática dos goleiros para atrasar o reinício dos jogos e ganhar segundos valiosos com a vantagem no placar.  

A tradicional cera é alvo de um embate velado entre atletas e entidades de futebol: em abril passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) implementou a regra dos oito segundos, que delimita o tempo de posse de bola para os goleiros -- caso descumprida, é cedido escanteio para o time adversário. 

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Ainda assim, sob a perspectiva da arbitragem, os goleiros não deixam de valorizar impactos e lesões -- no caso mais recente, Léo Jardim caiu sobre o gramado enquanto se queixava de dores. Na súmula, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza justificou que o arqueiro cruzmaltino já havia sido advertido e, quando solicitado a se levantar, 'negou-se'. 

"Após ser advertido anteriormente por retardar o reinício de jogo, expulsei com segundo cartão amarelo o sr. Leonardo Cesar Jardim, nº 1 da equipe do Vasco da Gama, por de maneira desrespeitosa retardar o reinício de jogo da sua equipe", escreveu. Cinco minutos após a expulsão, Carbonero garantiu o empate para o Inter. 

Árbitro explica expulsão de Léo Jardim após 'cera' e revela ofensas de dirigentes de Vasco e Inter
Foto: Reprodução/TV Globo

O arqueiro cruzmaltino, por sinal, aparece na segunda colocação em um ranking que lista os goleiros com mais tempo de atendimento médico no Campeonato Brasileiro de 2025, elaborado pelo ge. Até a 17ª rodada, Léo Jardim teve seis atendimentos, que totalizam 11 minutos e 28 segundos de jogo parado. 

O líder da lista é Rafael, do São Paulo, que passou por oito atendimentos e teve 14 minutos de partida paralisada na temporada. Walter, do Mirassol, fecha o 'pódio' com seis atendimentos e 11 minutos e 19 segundos. 

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De acordo com o levantamento, 26 goleiros diferentes já solicitaram atendimento na atual edição do Brasileirão, com um total de 92 paralisações e duas horas, 29 minutos e 18 segundos de jogo parado.

A lista não faz distinção entre as paralisações por 'cera' e para o atendimento a lesões efetivas dos goleiros.  

Por outro lado, das 92 paralisações para atendimento médico no Brasileirão 2025, 84 delas foram registradas quando o time do goleiro atendido estava vencendo ou empatando a partida: 49 com o time empatando (53%), 35 com o time vencendo (38%) e oito com o time perdendo (9%). 

Veja, abaixo, os 10 goleiros com mais paralisações no Brasileirão 2025:

  • Rafael (São Paulo): 8 atendimentos, 14'01'' paralisados;
  • Léo Jardim (Vasco): 6 atendimentos, 11'28'' paralisados;
  • Walter (Mirassol): 6 atendimentos, 11'19'' paralisados; 
  • João Ricardo (Fortaleza): 7 atendimentos, 11'06'' paralisados;
  • Fernando Miguel (Ceará): 7 atendimentos, 11'02'' paralisados;
  • Marcos Felipe (Bahia): 5 atendimentos, 08'57'' paralisados; 
  • Everson (Atlético-MG) 5 atendimentos, 8'32'' paralisados; 
  • Caíque França (Sport): 5 atendimentos, 8'05'' paralisados; 
  • Tiago Volpi (Grêmio): 5 atendimentos, 7'58'' paralisados; 
  • Gustavo (Juventude): 4 atendimentos, 7'38'' paralisados; 
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Fonte: Redação Terra
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