Moleques de Xerém têm pouco espaço no Fluminense em 2025

Riquelme foi o jogador da base que mais atuou no time principal do Tricolor. Lé Jance, Fidélis e Davi Schuindt chamam atenção

19 dez 2025 - 17h39
Júlio Fidélis agradou quando entrou em campo –
Júlio Fidélis agradou quando entrou em campo –
Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense / Jogada10

A base do Fluminense é considerada uma das melhores no cenário nacional e em alguns anos foi fundamental para salvar o time. No entanto, a temporada 2025 marcou o pouco espaço dos chamados "Moleques de Xerém" com os três técnicos que passaram pelo Tricolor das Laranjeiras. Tanto Mano Menezes, como Renato Gaúcho e Zubeldía pouco utilizaram as joias.

Tirando Martinelli e John Kennedy, que já são cartas no elenco, os novos garotos tiveram poucas oportunidades. No início de 2025, a diretoria optou por utilizar um time misto com jogadores da base e reservas. O grupo atuou pelas três primeiras rodadas do Campeonato Carioca. No entanto, poucas caras tiveram presentes ao longo da temporada.

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O jogador que mais recebeu oportunidades foi o atacante Riquelme Felipe. Com a camisa tricolor, ele entrou em 22 partidas, mas entrou nos minutos finais na maioria dos jogos e não teve tempo de mostrar seu futebol. Desde a chegada de Zubeldía, esteve em campo apenas duas vezes contra Juventude e Ceará. Diante do clube gaúcho, fez assistência para Thiago Silva garantir a vitória.

Júlio Fidélis agradou quando entrou em campo –
Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense / Jogada10

Os laterais Júlio Fidélis e Léo Jance também tiveram oportunidades e ganharam elogios dos torcedores. Ambos chamaram atenção por suas atuações. O lateral-direito, de 19 anos, entrou em campo em cinco oportunidades e viu a torcida pedir sua titularidade pelo mau momento de Guga, enquanto Samuel estava lesionado. Do outro lado, o lateral-esquerdo, de 18 anos, entrou em somente uma partida. Os dois, aliás, são grandes promessas.

Aos 21 anos, o zagueiro Davi Schuindt também mostrou que pode crescer com a camisa tricolor. O jovem fez quatro partidas, sendo duas pelo Brasileiro. Ele aproveitou as lesões de Thiago Silva e Ignácio e chamou atenção contra Fortaleza e Bahia ainda no início do Brasileirão.

Vendas de promessas

O Fluminense, aliás, também vendeu dois garotos da base ao longo da temporada. Kauã Elias, promessa no ataque tricolor, e o meia Isaque. Os jogadores foram para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O primeiro jogou somente as três primeiras rodadas e depois foi para o clube europeu. O segundo, aliás, teve mais chances e chegou a ir para o Mundial de Clubes, porém nem entrou em campo. Foram apenas 12 partidas.

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O clube das Laranjeiras acertou a venda de Kauã Elias por 17 milhões de euros (cerca de R$ 103 milhões na época), além de mais dois milhões de euros (R$ 12,2 milhões) de bônus em caso de metas atingidas.

Isaque, por sua vez, deixou o Flu por 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 76,1 milhões na época). Fixo, o Tricolor recebeu 10 milhões (cerca de R$ 63,4 milhões). Ainda ficou acordado que o time carioca vai manter 10% dos direitos de uma futura negociação.

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