O Fluminense protagonizou uma atuação de destaque no empate contra o Borussia Dortmund em sua estreia no Mundial de Clubes. O desempenho da equipe, aliás, foi considerado positivo por diversos analistas, sobretudo pela força do adversário europeu. Entre os comentaristas que avaliaram a partida, Zinho se destacou ao exaltar o trabalho de Renato Gaúcho à frente do time carioca.
Zinho, durante participação no programa "Equipe F", da ESPN, defendeu o treinador tricolor de críticas recentes. Conforme o ex-jogador, a forma simples e direta com que Renato se comunica não compromete seu conhecimento tático. "O Renato não é aquele cara de discurso bonito. Ele tem o linguajar do boleiro de antigamente, mas isso não quer dizer que esteja ultrapassado", destacou o comentarista.
Enquanto alguns setores da imprensa questionam a modernidade das ideias do técnico, Zinho foi enfático ao afirmar que a experiência de Renato é um diferencial. De acordo com ele, o comandante tricolor possui um repertório técnico suficiente para montar estratégias eficientes. "O conhecimento tático independe da forma que você fala", reforçou o ex-jogador, evidenciando a capacidade do treinador em organizar a equipe em campo.
No confronto diante do Borussia Dortmund, a postura tática do Fluminense chamou atenção. O time brasileiro, afinal, conseguiu neutralizar as principais jogadas do adversário em boa parte do duelo. Segundo Zinho, essa atuação reflete o planejamento de Renato, que soube estudar o oponente e aplicar uma estratégia adequada ao contexto da partida.
Com o resultado, o Fluminense mantém viva a expectativa de avançar no torneio. O foco agora, portanto, se volta para o duelo contra o Ulsan Hyundai, agendado para sábado (21), às 19 horas (horário de Brasília). O confronto é visto como mais um desafio importante dentro da caminhada tricolor no Mundial de Clubes.
Por fim, Zinho também ressaltou o orgulho que sentiu ao ver o desempenho do time carioca diante de um adversário europeu de alto nível. Ele reafirmou que o trabalho de Renato Gaúcho deve ser avaliado pelos resultados e pela postura da equipe dentro de campo, e não apenas pela forma como o treinador se expressa nas entrevistas coletivas.
