Fechar os treinamentos do Corinthians é uma estratégia muito raramente utilizada por Tite. Ele não adotava essa medida desde a preparação para as semifinais do Campeonato Paulista, quando poupou parte dos titulares na eliminação diante do arquirrival Palmeiras em Itaquera.
O plano de ação foi repetido para o duelo desta quarta-feira, contra o Santos, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com a possibilidade de eliminação diante de mais um rival na zona leste de São Paulo, o técnico fechou o treino de terça e decidiu não usar todos os seus titulares.
“A última vez foi no clássico contra o Palmeiras”, recordou Tite, referindo-se aos portões fechados. “Não ganha jogo, não ganha jogo. O que ganha jogo é trabalho. Trabalho e competência, porque todo o mundo trabalha. É a qualidade técnica dos atletas, um bom departamento médico, uma boa diretoria.”
De acordo com o gaúcho, a ideia de esconder o time é dificultar o trabalho do técnico Dorival Júnior, que também ocultou as atividades do Santos. “Só não quero dar informações importantes. Sei da qualidade do Dorival. Deixa ele projetar as situações que imagina.”
Diferentemente de Tite, o comandante santista já assegurou que terá sua escalação principal diante do rival. Já o gaúcho, priorizando o Campeonato Brasileiro, tirou do time Jadson, com um súbito edema na coxa direita, e deverá botar outros titulares no banco.
