O corpo do operário Ronaldo Oliveira Santos, morto após o acidente nas obras do futuro Estádio do Corinthians nesta quarta-feira, foi transportado para Fortaleza na madrugada de quinta-feira. O trabalhador, que dormia durante a tragédia, era casa, tinha 44 anos e uma filha.
"Um outro cidadão estava na hora de descanso, em um túnel, e ninguém o viu. Ele mesmo sabia que não deveria estar lá. Ele estava cochilando, não deu tempo de sair", explicou Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e responsável pelos assuntos do estádio, em coletiva de imprensa.
Fábio Luiz Pereira, 42 anos, foi a outra vítima do acidente, ainda sem grandes explicações. Enquanto a última parte da cobertura metálica era instalada, um guindaste de 1,5 mil toneladas tombou e acabou destruindo parte das arquibancadas.
A palavra "luto" estampa o site oficial do Corinthians, que, juntamente com a construtora Odebrecht, lamentou o ocorrido. A construção da Arena Corinthians será retomada na próxima segunda-feira, respeitando três dias de luto - não há trabalho aos domingos - às vítimas.