O médico André Jorge, ao pedir demissão do Corinthians, criticou o presidente Osmar Stabile, alegando falta de conhecimento em futebol e interferências políticas que prejudicaram seu trabalho no clube.
O médico André Jorge se posicionou contra o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, após pedir demissão do cargo que ocupava desde janeiro de 2024. Agora ex-chefe do departamento de medicina do Parque São Jorge, o profissional lamentou a influência política no CT Joaquim Grava e colocou em xeque o poder do atual mandatário.
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“Dentro do Corinthians tem uma pessoa muito séria, que é o Fabinho [Soldado, executivo de futebol]. O Osmar não sabe absolutamente nada de futebol. Quem mantém o clube é o Fabinho”, afirmou em entrevista ao ge.
De acordo com André Jorge, a decisão de pedir demissão foi tomada há cerca de dois meses, quando Ricardo Galotti, ex-médico do São Paulo, foi contratado para o seu lugar, sem que ele fosse informado.
“Ele [Stabile] disse que era um pedido do grupo político do Fran Papaiordanou [conselheiro do clube]. Naquela época, o presidente não aceitou a minha demissão, refez o departamento e me manteve na chefia. Mas, de lá para cá, tem acontecido algumas coisas para me minar, alguns desmandos do meu trabalho”, continuou o médico.
Embora destaque a estrutura do clube e a velocidade da recuperação dos jogadores, André Jorge admite ter sofrido com a interferência da parte política do Corinthians.
“Infelizmente, atrapalha muito o nosso trabalho. Lamento muito pela parte política porque eles [grupos políticos] não pensam no clube. Falei para o presidente: ‘Trabalhar no Corinthians com apoio já é difícil, agora sem apoio é impossível’”, completou o médico.
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