Em reunião nesta terça na sede da CBF, o técnico Dunga vai receber da diretoria da entidade algumas cobranças sobre a sexta colocação do Brasil nas eliminatórias da Copa de 2018. Tudo num clima amistoso, com direito a café e biscoitos. No contexto, cabe citar o provérbio: “para bom entendedor, meia palavra basta”.
Dunga chegará à CBF e deixará o prédio, na Barra da Tijuca, com a convicção de que precisa se sair bem na Copa América de junho, nos Estados Unidos. Caso contrário, não comandaria o time na volta das eliminatórias, em setembro, contra o Equador, em Quito.
Pesa a favor da sua permanência na seleção a falta de opção no mercado para o substituir. Tite, atual campeão brasileiro pelo Corinthians, já deixou claro que não está disposto a sair do clube para apagar incêndio na CBF.
Há um outro incômodo para Dunga no momento. Ele pode ficar fora do grupo da Olimpíada mesmo que ainda continue como técnico da seleção principal. Esse tema já começa a ser tratado na CBF e tem tomado o tempo do presidente licenciado, Marco Polo Del Nero – que é quem dá as ordens na entidade.
