O atacante Jobson era a grande novidade na equipe do Botafogo no jogo com o Goiás, no Maracanã. Confirmado com a camisa 10, ele ficaria no banco de reservas na partida que terminou com vitória carioca por 1 a 0. No entanto, durante a tarde, o clube recebeu uma informação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem de que há uma suspensão por doping na Arábia Saudita.
Por conta desta situação, a diretoria alvinegra decidiu tirar o atleta da partida. O advogado do atacante Jobson, Marcos Motta, garante que não há nenhum impedimento da CBF ou da Fifa para que o jogador atue.
“O Botafogo recebeu um documento, no fim da tarde, sobre um suposto caso de dopagem. Por precaução, o Botafogo não escalou o jogador. Faria o mesmo. Não há nenhuma anotação da CBF ou da Fifa para que ele não atuasse. Estamos analisando a documentação para saber o que fazer. Jobson nunca foi notificado”, destacou o advogado.
A confusão começou quando o atleta teria se recusado a fazer um exame antidoping, segundo o Comitê Antidoping da Arábia Saudita, no dia 25 de março, quando estava no Al-Ittihad. A rescisão de contrato teria acontecido sob a alegação da suposta recusa em fazer um exame antidoping. Este fato teria rendido uma suspensão de quatro anos.
“Ouso dizer que isso tem relação com o processo contra o Al-Ittihad, uma retaliação por conta dos salários atrasados e a multa que está sendo pedida pelo jogador junto à Fifa”, ressaltou o advogado Marcos Motta.
Nesta sexta-feira, os representantes do atleta vão consultar a Fifa e a federação árabe para saber o que fazer para que o atleta possa voltar ao time do Botafogo sem que o clube corra riscos no Campeonato Brasileiro.
