A Guarda Civil da Espanha aponta que o acidente fatal envolvendo Diogo Jota e seu irmão foi causado pelo estouro de um pneu durante uma ultrapassagem, agravado por excesso de velocidade e más condições da estrada.
Com o início das investigações sobre a morte do atacante do Liverpool Diogo Jota e de seu irmão, André Silva, do Penafiel, nesta quinta-feira, 3, a Guarda Civil da Espanha suspeita que o excesso de velocidade, combinado ao mau estado de conservação da estrada, tenham causado o acidente. As informações são do jornal espanhol El País.
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De acordo com o noticiário, moradores reclamaram da má conservação da estrada no trecho em que houve o acidente. A suspeita, então, é que o excesso de velocidade, somado ao mau estado via, tenha provocado a batida. A velocidade máxima permitida no local é de 120km/h.
Segundo a polícia espanhola, o veículo em que os dois estavam, uma Lamborghini, pegou fogo após sair da pista em uma rodovia federal em Zamora, no noroeste da Espanha. Na ultrapassagem, um dos pneus estourou. Jota tinha 28 anos e o irmão, André, 26.
"Um veículo saiu da pista pela calçada à esquerda. A investigação aponta para um acidente de trânsito devido ao estouro de um pneu durante uma ultrapassagem. Como consequência do acidente, o carro se incendiou, e ambos os ocupantes morreram", informou a Guarda Civil.
Jota e o irmão viajavam de Portugal para o Reino Unido. O trajeto foi feito de carro, pois o atacante do Liverpool havia sido aconselhado por médicos a não fazer viagens de avião, em razão de uma cirurgia pulmonar recente. O jogador havia se casado há somente onze dias com Rute. Eles são pais de três filhos.