O chefe da Ferrari, Fred Vasseur, explicou a decisão da equipe de emitir ordens durante o Grande Prêmio do Azerbaijão de 2025, quando Charles Leclerc foi instruído a ceder posição para Lewis Hamilton.
Hamilton largou com pneus duros, enquanto Leclerc começou de médios, estratégia que se mostrou menos eficiente em Baku. Após o pit stop, o britânico tinha melhor ritmo e a Ferrari acreditou que ele poderia atacar Lando Norris.
“Acho que a situação estava clara para nós, que Lewis tinha vantagem de pneus, e pedimos para Charles deixá-lo ir para tentar ultrapassar… Norris”, afirmou Vasseur.
No entanto, mesmo após a manobra, Hamilton não conseguiu superar o piloto da McLaren. Na última volta, a equipe solicitou que os dois invertessem novamente as posições, mas o britânico cruzou a linha de chegada apenas 0,4s à frente do companheiro.
“Pedimos para trocar de volta, e parece que Lewis errou o julgamento sobre a posição da linha de largada e chegada”, acrescentou Vasseur — reforçando que não houve erro de Leclerc ao terminar em nono.
Apesar do resultado, que deixou a Ferrari atrás da Mercedes no Mundial de Construtores, Vasseur destacou que o problema principal veio da classificação: Hamilton caiu no Q2 e Leclerc bateu no Q3.
“Se perdemos alguma coisa, foi ontem, não hoje. Hoje, começamos atrás de Norris, terminamos atrás de Norris. É como se fosse. Foi mais ontem, eu acho, que tivemos o carro. O piloto conseguiu brigar pela primeira posição, durante todos os treinos livres, e terminamos em décimo e décimo segundo”, declarou.
O francês ainda ressaltou que há espaço para evolução: “Precisamos fazer um trabalho melhor coletivamente, porque ficar em 12º não é o resultado que esperamos. Mas é verdade que nos últimos fins de semana, se considerarmos este, Monza e até Zandvoort, o ritmo foi bom. Estamos chegando lá agora. Uma coisa é ter potencial, a outra é entregar. Precisamos concluir a execução para fazer o nosso trabalho.”