URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

30 anos sem Senna: fã tem tatuagem, decoração da casa e até nome do filho em homenagem ao ídolo

Nei do Vale Pereira, de 45 anos, é um grande admirador do piloto e fez com que sua paixão se estendesse por toda a família

1 mai 2024 - 00h01
(atualizado às 10h22)
Resumo
Nei do Vale Pereira é um grande fã e admirador de Ayrton Senna, piloto brasileiro tricampeão mundial, que partiu há 30 anos. Ele tem uma tatuagem com a imagem de Senna e decidiu colocar o nome do ídolo no seu filho.

O legado de Ayrton Senna é eterno? Para uma legião de admiradores, a paixão segue inabalável mesmo após 30 anos da partida do tricampeão mundial. O dia 1º de maio marcou o adeus a um dos maiores nomes do esporte brasileiro e mundial, mas jamais permitiu que ele fosse esquecido pelo médico veterinário Nei do Vale Pereira, de 45 anos. A admiração ao piloto fez com que o morador de Manaus tatuasse o rosto de Senna no braço e colocasse o nome do ídolo no filho.

Entusiasta de automobilismo desde jovem, Nei costumava juntar os amigos para assistir às corridas. "Na época eu tinha uns 14, 15 anos. A gente se reunia todo domingo. Eu sempre fui muito apaixonado por carro". E foi em meio a essa paixão que a figura de Senna se destacou.

Publicidade

Essa afinidade com automobilismo é uma característica enraizada na família de Nei, tanto a mãe quanto o pai têm conexão com automóveis. "Minha mãe é instrutora de autoescola e meu pai também gosta de carro", explica. 

Itens inspirados em Senna que Nei tem em sua casa
Itens inspirados em Senna que Nei tem em sua casa
Foto: Arquivo Pessoal

E não é só isso, há um detalhe especial em sua casa: todos os carros da família ostentam um adesivo com a assinatura de Senna, uma homenagem que simboliza a marca que o ícone deixou na família. "Realmente ele deixou uma memória muito boa."

Para o médico veterinário, o Senna é um ídolo além das pistas de automobilismo. A admiração pelo piloto também envolve a determinação que ele demonstrava.

Era um cara que eu tinha admiração pela pessoa que ele era, pelo que ele transpassava, por ser guerreiro. Por ser aquele cara batalhador, que não queria perder

Essa admiração foi tão profunda que Nei já havia decidido o nome do filho desde muito jovem: Ayrton. "Eu estou há 21 anos com a minha esposa e desde que comecei a namorar com ela, eu falei: 'Olha, quando a gente casar o nome do nosso filho vai ser Ayrton. E meu filho se chama Ayrton do Nascimento Pereira. Uma grande coincidência é que quando fui registrar ele no cartório, o escrivão me perguntou: 'Você está dando o nome dele por causa do Ayrton Senna?' Eu falei, 'Sim'. E ele disse, 'Cara, meu nome é Ayrton Senna, meu pai fez o mesmo comigo. Achamos muito legal". 

Publicidade
Tatuagem que Nei fez em homenagem a Senna
Foto: Arquivo Pessoal

Hoje aos sete anos, o pequeno Ayrton é motivo de orgulho e um grande companheiro do pai, e apesar de ser apaixonado por futebol, também conhece a história do ídolo que inspirou seu nome. 

Tatuagem e paixão que se estendeu à família 

Ao longo da vida, Nei conseguiu compartilhar sua paixão pela Fórmula 1 com sua família, mesmo com a resistência inicial da esposa, Eliane Pereira, de 42 anos. No entanto, o veterinário encontrou maneiras de introduzir o esporte a motor no vida do casal, como levá-la a uma corrida em Interlagos. Esse envolvimento gradual resultou não apenas na participação de sua esposa, mas também de outros integrantes da família, como seu irmão.

A admiração por Senna também é marca registrada em sua casa, onde há diversos objetos inspirados na trajetória do esportista, incluindo miniaturas de carros de Fórmula 1, capacetes, fotos, quadros, livros e até mesmo o berço de quando o filho era pequeno, que foi feito igual ao capacete do piloto. 

Além disso, Nei tem uma tatuagem com a imagem de Ayrton Senna, um trabalho que foi feito por um amigo dele e que o próprio criador da arte entrou em contato para agradecê-lo. "Quando terminamos a tatuagem, eu coloquei na internet e o cara que produziu a arte dela entrou em contato comigo e disse que ficou muito feliz que usei a arte dele", relembra ao falar do desempenho no braço. 

Publicidade

A morte dele foi uma perda precoce. O que nos levou a gostar da F1 foi o Senna. Ele ultrapassou as barreiras de tudo. Foi um cara que sempre defendeu o Brasil,  foi muito família e nunca perdeu as raízes dele. Ele é uma referência

Hoje, 30 anos sem Senna, Nei afirma que ainda se emociona ao lembrar do ídolo e que espera que ele seja sempre lembrado por todas as gerações. "O Senna é um cara que jamais pode ser esquecido, ele mostrou o quanto temos que ter orgulho do nosso País e valorizar o que temos no Brasil."

Fonte: Redação Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se