A convidada do quinto episódio do Sem Limites é Ana Paula Rodrigues. Campeã mundial em 2013 e da Champions League em 2016, além de quatro vezes medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, ela é recordista de jogos e gols com a camisa da seleção brasileira de handebol feminino e tenta se recuperar de uma lesão no joelho a tempo de disputar em Paris-2024 a sua quinta Olimpíada.
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Ao longo da entrevista, Ana Paula Rodrigues lembrou dos principais momentos da carreira e também de como começou no esporte lá no Maranhão, seu estado natal. Por conta do handebol, se mudou muito nova para jogar em Guarulhos e lá abriu as portas para o mundo. Jogou em clubes da Espanha, Áustria, Romênia, Rússia e Itália.
A jogadora revelou também uma grande frustração. Segundo ela, havia uma grande expectativa de mudança no handebol brasileiro a partir de uma grande conquista. Mas nada aconteceu depois que a seleção feminina foi campeã mundial. A Liga Nacional continua muito fraca e com poucos clubes e o esporte no país sobrevive apenas do talento dos jogadores que se arriscam muito novos a jogar fora do país.
Ana Paula Rodrigues comentou também sobre a experiência de jogar uma Olimpíada em casa. Na Rio-2016, o Brasil tinha tudo para chegar ao pódio, mas foi eliminado nas quartas de final diante da Holanda. Durante a campanha, a ponta-esquerda Fernanda, uma das melhores amigas de Ana Paula, viveu um drama com a morte de sua mãe. Na entrevista, ela lembra detalhes de como tudo isso aconteceu.
Para completar, Ana Paula Rodrigues falou também sobre sua recuperação. A jogadora, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior durante o Mundial do ano passado, tem se esforçado na fisioterapia para antecipar sua volta às quadras a tempo de garantir um lugar nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Se der certo, ela irá disputar a quinta Olimpíada da carreira.
