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Sabella sobre jogar semifinal: "já ganhamos e queremos mais"

8 jul 2014 - 20h50
(atualizado às 21h36)
Sabella passa a mão sobre a cabeça de Messi em treino desta terça
Sabella passa a mão sobre a cabeça de Messi em treino desta terça
Foto: Victor R. Caivano / AP

Alejandro Sabella mudou o nível de cobrança depois de alcançar a semifinal que se anuncia para Argentina x Holanda na próxima quarta-feira. Na véspera do confronto em São Paulo, o treinador argentino definiu seus jogadores como vencedores por conseguir o que nenhum outro grupo havia conseguido desde 1990. Lembrou, por outro lado, que o nível de dificuldade será bem maior. 

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Depois de um treinamento com ritmo leve na Arena Corinthians e a confirmação de que Enzo Pérez deve jogar no lugar de Di María, Sabella falou sobre o espírito de seus jogadores, sobre a vergonha brasileira contra a Alemanha e muito também sobre seu adversário de dois protagonistas, Louis Van Gaal e Arjen Robben.

Abaixo, confira as melhores respostas do treinador da Argentina.

Defesa argentina com bons números na Copa

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Creio que o futebol é equilíbrio entre ataque e defesa. O primeiro atacante é um defensor e o primeiro defensor é um atacante. Vamos enfrentar uma equipe muito poderosa ofensivamente, vamos ter que estar bem atentos e fazer um grande jogo.

A vergonha brasileira no Mineirão

7 a 1 não é um resultado normal entre duas potências do futebol mundial. Não é um resultado normal, indubitavelmente. Se enfrentaram os dois maiores ganhadores da história. A Alemanha foi superior, ganhou bem e é futebol. O futebol é o mais ilógico dos esportes, acontecem coisas que se pode prever e por isso é tão lindo.

Tombo que levou no banco de reservas contra a Bélgica

Não sinto nada (risos). Nada, nada especial. Me recordo do que houve e nada mais.

Possibilidades da Holanda no jogo

Vamos ver que tipo de partida apresenta a Holanda. Se joga mais à frente, mas pode jogar mais atrás e sair de contragolpe. É uma equipe que tem boa qualidade de bola, que tem velocidade e jogadores muito talentosos. 

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Como encarar a Holanda

Contra equipes de grande hierarquia há de ter equilíbrio, há de se agrupar bem e atacar com gente necessária, e não com gente demais. Se perde a bola, você deixa espaços aos rivais.

Escalação para o jogo

Ainda não posso confirmar, mas em linhas gerais é bastante provável que jogue com Enzo (Pérez), como quando saiu Fideo (Di María). Mas vamos esperar um pouco mais.

Independência da Argentina em 9 de julho

É o aniversário de independência da pátria. A mensagem que vamos dar é como sempre. Com seriedade, com solidariedade e com humildade. Depois ganhará a equipe que for melhor. Não podemos brindar (os argentinos) com menos que isso. É nossa obrigação.

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Arjen Robben

É de uma classe de jogadores que são bastante desequilibrantes no um contra um e tem que ter cuidado especial. Tem que ter o mais agrupado possível, para que não tenha velocidade, porque assim será mais difícil tirar a bola. (...) Creio que é um grande jogador, muito importante para a Holanda. Como é Neymar para o Brasil, como é Messi para a Argentina, que é o melhor de todos. 

Loius Van Gaal

Holanda tem um enorme treinador. Me parece que, faz pouco tempo, ele disse que poderia jogar de diferentes maneiras. É uma pessoa tremendamente capacitada para mudar o modo de jogar e já demonstrou isso em sua história. Me parece inteligente de sua parte e sabemos que é uma pessoa muito inteligente.

Enzo Pérez

Temos atacantes para jogar pelos lados no meio-campo. E meias também, como Enzo Pérez, que foi condecorado como o melhor de Portugal e o felicito publicamente. Nos adaptamos ao que vemos e necessitamos. (...) Obviamente com outra característica, menos desequilibrante que Di María, mas é um jogador experiente, que ocupa bem os espaços, que tem competência e amadureceu do ponto de vista psicológico. 

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Chegar à semifinal

Viemos com a intenção de chegar o mais longe possível. O piso era estar entre os quatro primeiros depois de 24 anos. Obviamente que sempre queremos ser mais que somos, que vamos tentar ganhar e chegar à final. Nunca vamos nos conformar com essa estância e não vamos deixar de sentir frustração se não lograrmos. Esse grupo de jogadores já ganhou, vamos ver se ganhamos mais. Já cruzamos o rubicão. Tratemos de poder chegar um pouco mais adiante.

Aumenta a dificuldade

Se desfrutou, há alegria, há otimismo por haver passado. Como disse um tempo atrás, há que guardar energias. Há que medir os festejos porque cada vez é mais difícil.

Preço dos ingressos

Por sorte estarei dentro (do jogo). Nem tanto, gostaria de estar dentro mesmo. O futebol é futebol, há uma paixão. Me parece muito dinheiro, quem poder pagar e ache justo, que faça, mas me parece demasiado.

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Vingança por 98, quando era auxiliar e foi eliminado pela Holanda

Vingança é uma palavra feia. É futebol, isso não entra no meu dicionário. Vamos tratar de futebol.

Fonte: Terra
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