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Taxar grandes fortunas não traz muita vantagem, diz Levy

O ministro lembrou que os Estados tributam a herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas

27 fev 2015 - 18h32
(atualizado às 18h32)
El ministro de Hacienda de Brasil, Joaquim Levy, durante una reunión en Sao Paulo. Imagen de archivo, 30 enero, 2015. Levy dijo el miércoles que confía en que los legisladores de su país respaldarán las normas para corregir el deterioro fiscal de los últimos años.
El ministro de Hacienda de Brasil, Joaquim Levy, durante una reunión en Sao Paulo. Imagen de archivo, 30 enero, 2015. Levy dijo el miércoles que confía en que los legisladores de su país respaldarán las normas para corregir el deterioro fiscal de los últimos años.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A taxação de grandes fortunas arrecada pouco e não traz grandes vantagens para a distribuição de renda, disse nesta sexta-feira (27) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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Para ele, o aumento do Imposto de Renda em determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de pessoas ricas.

“A taxação estática de grandes fortunas (quando o imposto incide sobre a riqueza, não sobre a renda) não arrecada muito e não tem muita vantagem. O principal instrumento de tributação é a renda”, declarou o ministro ao ser perguntado sobre propostas de parlamentares de aumentar a taxação de fortunas.

O ministro lembrou que os Estados tributam a herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas. Ele, no entanto, destacou que doações de dinheiro praticamente não pagam Imposto de Renda.

“Quem recebe uma doação de R$ 1 milhão hoje paga muito pouco de Imposto de Renda. É uma quase renda que não está sujeita à tributação. Existem numerosas combinações e possibilidades que não se restringem ao Imposto sobre Grandes Fortunas”, completou o ministro.

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Agência Brasil
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