Tarifas de 50%: Estamos aguardando resposta de carta enviada ontem aos EUA, diz Alckmin

Brasil mandou documento na quarta-feira à United States Trade Representative (USTR), o escritório de representação comercial americano

17 jul 2025 - 20h27
(atualizado às 20h31)

BRASÍLIA — O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 17, que o governo brasileiro segue aguardando resposta dos Estados Unidos à carta enviada à United States Trade Representative (USTR), o escritório de representação comercial americano, sobre a taxação de 50% a produtos brasileiros.

"Estamos aguardando, faz 24 horas, a carta que enviamos à USTR nos Estados Unidos sobre essa questão Brasil-Estados Unidos e das tarifas", disse o vice-presidente a jornalistas ao deixar a sede do MDIC.

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O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que disse estar esperando resposta de carta enviada aos EUA sobre as tarifas de 50%
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que disse estar esperando resposta de carta enviada aos EUA sobre as tarifas de 50%
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Além das agendas que estavam inicialmente previstas, Alckmin destacou um encontro que teve com o embaixador Guilherme Patriota, que é o representante do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) e em outras organizações econômicas em Genebra, na Suíça.

Questionado sobre publicação feita nesta quinta pelo presidente Donald Trump em que o americano voltou a criticar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, Alckmin respondeu: "Não há nenhuma relação entre questões do Poder Judiciário e tarifas. São coisas que não têm nenhum nexo".

"Uma coisa é a questão do Poder Judiciário, e é importante destacar que a separação dos Poderes é pedra basilar do Estado democrático, do Estado de direito. Não pode interferir num outro poder, é um poder totalmente independente. Isso é no Brasil, isso é nos Estados Unidos, em todos os países democráticos. Outra coisa é a tarifa, que é comércio, e no comércio se busca a solução."

Ele finalizou: "Nós queremos até ampliar o comércio, podemos ter meta de ampliação ainda mais ambiciosa do comércio Brasil-Estados Unidos".

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