Giorgio Armani, renomado estilista, faleceu aos 91 anos em Milão, deixando um império de US$ 12,1 bilhões sob possível gestão de familiares e seu parceiro de longa data, Pantaleo Dell'Orco.
O Ícone da moda mundial, Giorgio Armani, que morreu nesta quinta-feira, 4, aos 91 anos, deixa um patrimônio estimado em US$ 12,1 bilhões (cerca de R$ 65 bilhões). É uma das uma das maiores fortunas do setor. Mas, como o estilista não teve filhos, especula-se que seus herdeiros sejam a irmã mais nova, Rosana; as sobrinhas Silvana e Roberta; o sobrinho Andrea Camerana; além do parceiro e braço direito de longa data, Pantaleo 'Leo' Dell'Orco.
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"A Giorgio Armani é uma empresa com cinquenta anos de história, construída com emoção e paciência. Giorgio Armani sempre fez da independência – de pensamento e de ação – sua marca registrada. Sua família e seus funcionários levarão o grupo adiante com respeito e na continuidade desses valores", assegura o comunicado emitido pelo Grupo Armani nesta quinta.
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Em ocasiões anteriores, Armani havia deixado claro que planejava uma sucessão gradual e desejava distribuir responsabilidades entre familiares e colaboradores próximos. "Meus planos de sucessão consistem em uma transição gradual das responsabilidades que sempre assumi para aqueles mais próximos de mim", declarou ao Financial Times em entrevista publicada no final de agosto de 2025. Dell'Orco, que trabalhava ao lado do estilista há mais de 60 anos, foi apontado como peça-chave nesse processo.
O império construído ao longo de cinco décadas ficou sob controle integral de Armano. Além da moda, ele ainda expandiu seus negócios para perfumes, maquiagem, acessórios, roupas esportivas, design de interiores, imóveis, restaurantes e hotéis.
Há meses com sua saúde debilitada, Armani faltou, pela primeira vez, nos desfiles deste ano da sua grife durante a Semana de Moda Masculina de Milão.
As despedidas do estilista começarão no sábado, 6, com a abertura da câmara ardente no Armani/Teatro, em Milão. O funeral será restrito à família e a amigos próximos.
