A Meta anunciou na segunda-feira que irá adquirir a startup de inteligência artificial Manus, à medida que a gigante tecnológica acelera os esforços para integrar IA avançada em todas as suas plataformas.
Os termos financeiros do acordo com a Manus não foram divulgados, mas uma fonte com conhecimento direto do assunto disse que o negócio avalia a empresa, que foi fundada na China mas possui sede em Cingapura, entre US$2 bilhões e US$3 bilhões.
A Manus não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A Manus viralizou no início deste ano no X após lançar o que alegou ser o primeiro agente de IA geral do mundo, capaz de tomar decisões e executar tarefas de forma autônoma, com muito menos instruções necessárias do que os chatbots de IA como o ChatGPT e o DeepSeek.
Isso levou os comentaristas a chamá-la de a próxima DeepSeek da China, e foi aclamada pela televisão estatal chinesa. Meses depois, a empresa mudou sua sede da China para Cingapura, juntando-se a uma onda de outras empresas chinesas que fizeram o mesmo para reduzir os riscos decorrentes das tensões entre os Estados Unidos e a China.
A empresa, cujos produtos não estão disponíveis na China, afirma que o desempenho de seu agente de IA supera o do DeepResearch da OpenAI. Ela também tem uma parceria estratégica com a Alibaba para colaborar em seus modelos de IA.
A Meta operará e venderá o serviço Manus e o integrará em seus produtos para consumidores e empresas, inclusive no Meta AI, informou a empresa.
Gigantes da tecnologia, como a Meta, têm aumentado os investimentos em IA por meio de aquisições estratégicas e contratações de talentos, à medida que enfrentam a acirrada concorrência do setor.