Os preços futuros do minério de ferro caíram nesta terça-feira, com o aumento dos embarques dos principais fornecedores Austrália e Brasil pesando sobre o sentimento, embora as esperanças persistentes de que as siderúrgicas da China reabasteçam as cargas tenham limitado a perda.
O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian (DCE), da China,, encerrou as negociações com queda de 0,44%, a 789 iuanes (US$112,86) a tonelada. O contrato atingiu seu nível mais alto desde 3 de dezembro na segunda-feira.
O minério de ferro de referência para janeiro na Bolsa de Cingapura caía 0,17%, a US$105,65 a tonelada. Ele atingiu seu nível mais alto desde 27 de novembro, a US$106,55, na sessão de segunda-feira.
Os embarques de minério de ferro da Austrália e do Brasil, os dois maiores fornecedores do mundo, aumentaram 8,6% em relação à semana anterior, entre 22 e 28 de dezembro, segundo dados da consultoria Mysteel.
Espera-se que as usinas siderúrgicas chinesas reservem mais cargas nas próximas semanas para atender às necessidades de produção durante a semana de férias do Ano Novo Lunar em fevereiro, disseram os analistas.
Enquanto isso, os detentores de títulos da incorporadora chinesa Vanke aprovaram sua proposta de estender o período de carência para o pagamento de um título de 3,7 bilhões de iuanes, eliminando temporariamente o risco de inadimplência.
O mercado imobiliário era o maior consumidor de aço na China, mas os problemas prolongados no setor afetaram o consumo de aço, pesando sobre os preços do aço e das matérias-primas.
Outros ingredientes de fabricação de aço na DCE ganharam terreno, com o carvão de coque e o coque subindo 0,99% e 0,44%, respectivamente.
Os índices de referência do aço na Bolsa de Futuros de Xangai se movimentaram lateralmente. O vergalhão perdeu 0,1% e a bobina laminada a quente caiu 0,33%. O aço inoxidável se firmou em 1,28% e o fio-máquina ganhou 0,32%.
