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Marketing inclusivo: veja como sua empresa pode entrar nessa

A sociedade cansou de assistir propagandas e consumir conteúdos com um único tipo de pessoa

22 out 2022 - 02h00
Marcelo Herskovits e sua equipe
Marcelo Herskovits e sua equipe
Foto: Divulgação

A diversidade é o motor da sobrevivência e cada vez mais segmentos sociais e empresariais constatam que é preciso unir as diferenças para alcançar melhores resultados. Pesquisa mundial da Salesforce, companhia de gestão de relacionamento, aponta que 90% dos consumidores acreditam que cabe às empresas tornar o mundo um lugar melhor. 

Outro estudo, da empresa de consultoria de gestão Accenture, revela que empresas comprometidas com a inclusão são 11 vezes mais inovadoras e têm colaboradores seis vezes mais criativos.

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Na Comunicação e Marketing Inclusivos, a empresa procura considerar uma abrangência total de públicos, incluindo setores minorizados por aspectos culturais e religiosos, étnicos, questões de gênero, etários e pessoas com deficiência. 

A abordagem leva em conta aspectos de inclusão e representatividade destes grupos, fugindo do capacitismo institucionalizado na sociedade e de uma abordagem que usualmente ficava  limitada ao cumprimento de cotas exigidas por lei, que ainda é adotada na maioria das organizações.

Uma regra para quem não quer ficar de fora

O marketing inclusivo deve ser a nova regra para toda empresa que não quer ficar de fora de um mercado, em que cada pessoa quer se sentir representada nos meios de comunicação e a personalização da jornada de compra é cada vez mais exigida.

Além disso, as ações de inclusão nas empresas precisam ser autênticas para obter resultados reais e duradouros. Estudos corroboram a afirmação. Levantamento da consultoria Mckinsey aponta que as empresas engajadas com diversidade racial e étnica têm 35% mais possibilidades de obter retornos financeiros acima do esperado. 

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O faturamento também é maior para companhias que têm mais de 30% de diversidade de gênero em cargos de liderança, conforme pesquisa da Ernst & Young.

Comunicação Inclusiva também no digital

A comunicação nos meios eletrônicos também deve ser inclusiva e, principalmente, oferecer acessibilidade digital. Um website acessível “by-design”, ou seja, por desenvolvimento no próprio código, ou por meio de ferramentas de mercado vai permitir que pessoas com deficiência, idosos, acidentados ou até mesmo analfabetos funcionais possam consumir conteúdos digitais com autonomia e independência.

Oferecer legendagem de vídeos com audiodescrição; incluir #PraCegoVer ou #PraTodosVerem seguido da descrição da imagem; utilizar cores simples; usar intérprete de libras nos vídeos; aproveitar datas comemorativas para promover a inclusão cultural são algumas dicas para ter uma comunicação inclusiva na internet e atender todos os públicos, inclusive os que dependem de aplicativos de leitura de tela.

O Marketing Inclusivo tangibiliza o fato de que as marcas, seus produtos e serviços são criados para clientes diversos, em que tipicamente independem suas características de idade, gênero, etnia, religião, situação socioeconômica, aparência física e aspectos psicológicos. A sociedade se cansou de assistir a propagandas e consumir conteúdos que retratam um único tipo de pessoa.

(*) Marcelo Herskovits é responsável pela WSI Consultoria.

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