Mulheres lideram a mudança de hábitos para economizar energia e planejam adotar tecnologias como dispositivos inteligentes e energia solar, mas enfrentam barreiras como custos e complexidade de instalação.
Em um cenário de aumento recorrente no custo da energia, são as mulheres que mais assumem a linha de frente das mudanças de hábito no lar. A pesquisa “Futuro da Energia”, realizada pela LUZ em parceria com o instituto Futuros Possíveis, mostra que o público feminino tem adotado medidas práticas para conter o impacto imediato no orçamento doméstico, mas deseja ter acesso a soluções estruturais que tragam previsibilidade e sustentabilidade no longo prazo.
Segundo o levantamento, 65% das mulheres afirmam que já mudaram hábitos de consumo por conta do aumento da conta de energia, contra 59% dos homens. Entre as ações mais comuns estão desligar aparelhos da tomada (63% vs. 56%) e evitar o uso de eletrodomésticos de alto consumo (52% vs. 38%).
Principais destaques:
65% das mulheres mudaram hábitos de consumo diante do aumento da conta de luz, contra 59% dos homens.
Elas se destacam em ações imediatas, como desligar aparelhos da tomada (63% vs. 56%) e evitar eletrodomésticos de alto consumo (52% vs. 38%).
88% do público feminino acha importante ter alternativas à sua fornecedora atual de energia.
64% planejam adotar dispositivos elétricos inteligentes nos próximos dois anos.
31% já instalaram ou pretendem instalar energia solar ou outra fonte alternativa.
As mulheres também estão dispostas a recorrer a soluções tecnológicas para diminuir os gastos com eletricidade: 88% consideram importante ter alternativas à fornecedora atual de energia, 64% planejam adotar dispositivos inteligentes em casa nos próximos dois anos e 31% já instalaram ou pretendem instalar energia solar ou outras fontes alternativas.
“Os dados mostram o alto interesse das mulheres por tecnologia. A adesão a soluções como aplicativos de gestão de energia ou energia solar só não é maior porque há barreiras práticas a serem transpostas como custo e complexidade de instalação”, diz Débora Mota, head de Inovação da LUZ, fornecedora digital de energia.
O estudo mostra que o custo é o principal entrave (63%), seguido pela complexidade de instalação (16%). “Quando essas barreiras são resolvidas, o público feminino está entre os primeiros a adotar novas tecnologias”, complementa a executiva.