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Foto: Agência Brasil

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República que o senador Fernando Collor negociou com a presidente Dilma Rousseff o controle que detinha sobre a indicação de cargos de chefia na BR Distribuidora, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Após Collor ter sinalizado que não teria interesse em fazer modificações na estrutura da BR Distribuidora, Cerveró teria agradecido por ter sido mantido no cargo.

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O senador teria recebido a “ascendência” sobre a subsidiária da Petrobras em 2009 por decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em troca de apoio político à base governista no Congresso, disse o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo.

Apesar de Janot não identificar a origem de sua desconfiança sobre a relação de Lula com a distribuição de cargos na BR, Cerveró apontou que o petista teria concedido a Collor a influência política sobre a BR.

A menção do ex-diretor da estatal à presidente não foi comentada pelo Palácio do Planalto, mas preocupa Dilma e os assessores dela, porque isso poderia fortalecer novamente o processo de impeachment contra a petista.

A defesa de Collor refutou as acusações e considerou “falsas” as alegações de que teria usado de influência política para obter favores ou exercer pressão sobre diretores da BR Distribuidora para satisfazer interesses próprios ou de terceiros.

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Em nota, o Instituto Lula afirmou que os diretores da Petrobras e da BR Distribuidora foram indicador por partidos e não pelo ex-presidente Lula.

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