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Bolsa dispara e renova recorde na expectativa por corte de juros

Próxima super quarta (10) definirá taxas no Brasil e nos EUA

5 dez 2025 - 09h51
Resumo
Por aqui, o PIB do Brasil cresceu apenas 0,1%, mas o número foi visto como positivo e impulsionou o Ibovespa para mais um recorde. Para investidores, o resultado pode abrir caminho para que o Banco Central comece a reduzir os juros em 2026.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Foto: Reuters / Monitor do Mercado

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, voltou a romper um nível significativo nesta quinta-feira (4), ultrapassando os 164 mil pontos, em alta de 1,67%. O avanço foi impulsionado principalmente pelo otimismo com os juros nos Estados Unidos, que podem começar a cair nas próximas decisões do Federal Reserve.

O mercado já olha para a próxima “super quarta” (10), quando o comitê de política monetária americano volta a se reunir. 

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Por aqui, o PIB do Brasil cresceu apenas 0,1%, mas o número foi visto como positivo. Para investidores, o resultado pode abrir caminho para que o Banco Central comece a reduzir os juros em 2026. O dólar teve sessão volátil e terminou praticamente estável, em R$ 5,31.

No exterior, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caíram para 191 mil, melhor que o previsto. O dado reforça a percepção de economia aquecida e não afastou a chance de redução dos juros por lá. Bolsas da Europa e da Ásia fecharam no azul, com investidores animados pelos dados de inflação que saem nos próximos dias.

Enquanto isso, Brasília segue sendo foco de tensões políticas. Gilmar Mendes, ministro do STF, rejeitou o pedido da AGU para reverter decisão sobre impeachment de ministros. O clima esquentou no Senado e pode dificultar a aprovação de Jorge Messias para a Corte.

Mesmo com o clima político agitado, o Congresso aprovou o projeto da LDO de 2026, que agora vai para sanção. O texto prevê que 65% das emendas parlamentares sejam liberadas até julho e libera R$ 10 bilhões fora do limite fiscal para despesas de estatais como os Correios.

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Entre as empresas, a Vale teve o rating Baa2 reafirmado pela Moody’s. No setor imobiliário, a EZTEC aprovou aumento de capital de R$ 1,4 bilhão e a Cyrela anunciou R$ 1 bilhão em dividendos, com pagamento em dezembro.

Nas commodities, o petróleo recuou levemente com investidores atentos às tensões geopolíticas. Já o minério de ferro caiu nos mercados asiáticos, pressionado pela demanda mais fraca na China.

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