O Nubank demitiu 12 funcionários após uma reunião que resultou em ofensas e falas xenofóbicas, reafirmando sua política de tolerância zero ao desrespeito, e anunciou a transição para o modelo de trabalho híbrido em 2026.
O Nubank demitiu 12 funcionários na última sexta-feira, 7. A decisão foi tomada após a reunião que anunciou a transição do modelo 100% home office para o híbrido e acabou em uma discussão acalorada.
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As demissões, no entanto, não ocorreram devido à discordância sobre o retorno ao trabalho presencial, mas por comentários ofensivos feitos por alguns colaboradores contra colegas durante o encontro.
Em nota, o Nubank afirmou que mantém seus canais de comunicação internos abertos ao debate, mas reforçou que não tolera desrespeito. Veja a nota a seguir:
“O Nubank reafirma que trabalha para preservar canais e rituais abertos para o livre debate entre seus funcionários, mas não tolera desrespeito e violações de conduta. O Nubank não comenta casos individuais de desligamento".
Retorno ao modelo híbrido
No mesmo dia, o Nubank confirmou que irá implementar um novo modelo de trabalho híbrido a partir de julho de 2026. A decisão ocorre após cinco anos de um formato majoritariamente remoto, no qual os funcionários precisavam comparecer ao escritório apenas uma semana a cada três meses.
Segundo o CEO da empresa, David Vélez, a próxima fase do banco será marcada por “crescimento acelerado e internalização”, o que exigirá mudanças no ambiente de trabalho.
A partir de 1º de julho de 2026, os funcionários deverão ir ao escritório duas vezes por semana. Já em janeiro de 2027, a frequência passará a ser de três dias presenciais por semana.