É no terraço de um prédio perto da Praça Navona, em Roma, de onde Ilze Scamparini grava a maioria de suas matérias para a Globo.
O imóvel fica perto do Palazzo Pamphili, a construção de arquitetura barroca onde fica a Embaixada do Brasil na Itália.
A cúpula que aparece ao fundo nas imagens com a correspondente é a da Igreja Sant’Agnese in Agone (Santa Inês da Agonia).
São raras as vezes em que Ilze sai às ruas para gravar com seu colega de trabalho, o cinegrafista Maurizio della Costanza. Por isso, gerou memes sobre quase nunca “descer do telhado”.
Em entrevista a ‘O Globo’, em 2013, a jornalista comentou sobre os “traumas das férias”. Em várias ocasiões, quando estava no período de descanso, ela foi surpreendida com acontecimentos históricos.
A primeira foi em março de 1985. Ilze ainda não morava em Roma, mas estava passeando na cidade quando viu pela TV o vice eleito José Sarney assumir a Presidência no lugar de Tancredo Neves, hospitalizado. Ela era próxima do político mineiro, que morreu pouco depois.
Em fevereiro de 2013, a correspondente curtia férias no Brasil quando o papa Bento XVI anunciou que renunciaria. Acionada pela Globo, ela arrumou as malas e voltou às pressas para a capital italiana, onde assumiu a cobertura.
O Pontífice alemão mudaria sua agenda novamente em 31 de dezembro de 2022. Ilze estava de folga quando o Vaticano anunciou a morte dele. A jornalista retomou o trabalho. Na internet, muitas brincadeiras sobre o papa emérito ter estragado a ceia de Réveillon da jornalista.
Agora, após participar de festas de pré-Carnaval na casa de amigos, no Rio e em Búzios, a veterana viu a internação e o agravamento do quadro de saúde do papa Francisco. A Globo precisou enviar Murilo Salviano, de Londres, para cobrir a ausência dela.
Roma não é a mesma sem Ilze. Tão associada aos assuntos do Vaticano, ela ganhou o apelido – santa heresia! – de “a mulher do papa”.
