Provavelmente, você nunca ouviu falar tanto no nome dela como nas últimas semanas. Raquel Krähenbuhl, correspondente da Globo em Washington, tem sido presença garantida na programação da emissora carioca e da Globonews. Ainda mais nesta sexta-feira, quando ela fez Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, falar pela primeira vez sobre conversar com o presidente Lula (PT) sobre as tarifas.
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Quem é Raquel Krähenbuhl?
Raquel está nos Estados Unidos há 19 anos. Tem em seu currículo quatro eleições presidenciais do país norte-americano, vencidas por Barack Obama e Donald Trump, duas vezes, e Joe Biden. Em 2020, era a única brasileira a ter credencial da Casa Branca.
Ganhou bastante repercussão por volta de 2020, quando cobriu os protestos do Black Lives Matter e as eleições em que Biden derrotou Trump. Também coube a Raquel a responsabilidade de cobrir a invasão do Capitólio em 2021.
Ainda tem em seu currículo a responsabilidade de ser a primeira correspondente da América Latina a entrevistar Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, em meio à guerra contra a Rússia.
A repórter da Globo já teve de lidar com alguns ataques em redes sociais, muitos deles, vindos de bolsonaristas. Mas já disse que ignora os ataques e evita entrar em embates online. Mesmo assim, admitiu que seus familiares, às vezes, ficam chateados ao ver postagens do tipo.
A pergunta desta sexta-feira pode surpreender muitos no Brasil. Mas Raquel, no primeiro mandato de Trump, contou mais de 50 questões feitas ao líder norte-americano.
Por fim, para além do trabalho na Globo, cabe a Raquel a função de secretária-geral dos jornalistas estrangeiros na Casa Branca. Ela que ajusta a organização de eventos com autoridades e repórteres.
Como foi parar nos Estados Unidos?
Raquel diz que foi o acaso que a levou para o país. Não é daquelas pessoas que sempre tiveram o sonho de trabalhar nos Estados Unidos.
Na reta final da faculdade, na Cásper Líbero, ela se inscreveu em um workshop com uma equipe da NBC. Fez amizade com uma jornalista mesmo com dificuldade com o idioma. Após se formar, recebeu um convite para estudar inglês e passar dois meses na casa da amiga. Ao chegar em solo americano, começou a fazer estágio como correspondente da Globo e por lá ficou.