Olhar o celular de forma contínua, mesmo sem novas notificações, pode ser algo mais preocupante do que imagina. Na atual novela das nove da Globo, 'Três Graças', o personagem Cristiano (Davi Luís Flores), filho de Alaíde (Juliana Alves) e Rivaldo (Augusto Madeira), vive com aparelho na mão, fazendo gravações de tudo o que aparece ao seu redor.
Embora a atitude do personagem seja um alívio cômico, se pensarmos de forma racional, é um perigo, principalmente entre a fase infantil e adolescência.
Segundo a psicologia, o ato de mexer no celular a cada 5 minutos pode estar relacionado à ansiedade, à necessidade de validação ou de dependência emocional. Conforme o site We Are Social, passamos em média 3 horas por dia em nossos celulares, com início entre os 10 e 14 anos, o que cria uma relação intensa com as telas.
Existem quatro motivações psicológicas para essa atitude:
- Nomofobia: para os especialistas as Quirón Salud, esse é o medo irracional de ficar sem o celular;
- Busca de validação: cada mensagem, curtida ou notificação ativa um circuito no cérebro de recompensa. A antecipação desse 'miniestimulo' leva à compulsão;
- Ansiedade: pessoas com dificuldades em organizar as emoções usam o celular como válvula de escape;
- Hábitos que se tornam automáticos: mesmo sem vício, olhar para o celular faz o cérebro entender que é algo familiar. Não se trata de uma dependência grave, mas sim de um reflexo que se ativa em momento de tédio ou tempo livre.
Dependência é vício?
Psicólogos alertam que o us...
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