2019 foi o ano de Melissa Viviane Jefferson ou Lizzo, como é conhecida a rapper e cantora de R&B americana que já tem mais de dez anos de carreira. Lidera as indicações do prêmio Grammy e foi eleita a artista do ano pela revista Time só para citar duas conquistas.
Difícil aceitar a demora da indústria em reconhecer o talento dessa cantora pop de 31 anos que já está em seu terceiro álbum e virou musa das novas gerações. De ritmos dançantes e levantando a bandeira da aceitação do corpo e da positividade, Lizzo conquista mentes e corações por onde passa.
Ela mesma conta em entrevistas que já teve problemas para se aceitar, que passou muito tempo se autossabotando, mas que encontrou o amor próprio. Por isso, tem tanta urgência em passar adiante a mensagem e inspirar outras mulheres. Um plus sobre Lizzo é que ela AMA moda e aparece sempre em looks incríveis, sempre linda e confiante. É o tipo de perfil nas redes sociais que vale seguir.
Em entrevista à Time, ensaiou explicar por que o sucesso veio só agora. "A cultura mudou. Havia muitas coisas que não eram populares, mas existiam, como a positividade sobre o corpo, que a princípio era uma forma de protesto por corpos gordos e mulheres negras e se tornou uma coisa comercial e moderna. Agora chegou ao mainstream. De repente eu sou mainstream! Como poderíamos imaginar que algo assim aconteceria quando nunca vimos algo assim antes?", questionou rindo.
O hit número um de Lizzo "Truth Hurts", relançado este ano, é realmente um fenômeno e ganhou ainda mais projeção depois de chegar ao aplicativo TikTok. O verso "I just took a DNA test, turns out I'm 100% that bitch" ("eu fiz um teste de DNA e deu 100% que eu sou aquela vadia") é só um exemplo entre tantos outros de músicas super bem-humoradas e que ainda tratam de assuntos sérios como gordofobia e machismo. Uma coisa é certa: Lizzo estourou e veio para ficar.
